domingo, 17 de junho de 2012

Blog do Ronald Masijah: A Idade média em visita ao Brasil


  A cada dia a ciência desenvolve novas tecnologias e descobre novos micro-organismos e vacinas.

  Nos últimos 150 anos o desenvolvimento assumiu velocidade meteórica.

  Como exemplos fáceis de avaliar no nosso dia a dia, em 1876 o telefone foi inventado por Alexander Graham Bell (posteriormente em 2002 creditado à Antonio Meucci). O primeiro aparelho conseguiu a façanha de transmitir a voz de um cômodo à outro. Hoje não só falamos como transmitimos imagens de um planeta à outro.



  Também em 1825 a primeira linha férrea foi construída, cujo trem
atingia a espantosa velocidade de 30km/h. Hoje O TGV E O MAGLEV (funciona por levitação) viajam a 600Km/h.


  Porém no mundo todo estas passagens tecnológicas foram graduais. E por graduais, entende-se não somente a adaptação cultural e tecnológica da população, através de melhoria no ensino e formação de profissionais que dominassem a tecnologia, quanto da melhoria das condições de vida da população, pela utilização destas tecnologias.

  Aqui no Brasil, alguns governantes e “técnicos” estão imaginando pular etapas e passarmos direto disto



para isto.



Se somente agora em 2012 estamos conseguindo começar a passar da Idade da Favela para o mundo dos Jetsons, acho que pouco fizemos neste mais de um século.

  Esta semana o ex-ministro Antônio Delfin Neto e o Presidente do INSPER- Instituto de Ensino Claudio Haddad e Pesquisa debateram em um almoço com empresários, a solução ao problemas da indústria brasileira.

  E não é que o Sr. Haddad disse que o Brasil não precisa de todo tipo de indústria. As intensivas de mão de obra (empregam muitas pessoas) podemos deixar para os chineses.

  Incrível o raciocínio deste senhor. Em um país tão carente de geração de empregos vamos ficar somente com as indústrias intensivas de capital (empregam menos pessoas).

  Quem irá movimentar a economia, se a grande maioria estiver desempregado (como já está acontecendo)?

  Sr. Haddad, não nos enganemos. Os números fantasiosos de geração de empregos, carrega grande parte, de formalização do trabalho já existente, graças ao maior rigor da fiscalização.

  Sr. Haddad, o senhor está se comportando tal qual um cupim que vai destruindo as bases e quando menos se espera a construção rui.
  Pior, o senhor é de uma nova espécie de cupim, que a ciência ainda não conhecia, que se alimenta da ferrugem dos alicerces de ferro das construções.

 Sob sua influência, não tem país que resista.

  Aliás, foi o senhor que aconselhou o governo Americano e dos países Europeus a abrirem mão destas indústrias?
  Veja como não estão conseguindo sair da crise por falta de possibilidade de criar empregos rapidamente.

  Tomara que o governo Brasileiro não escute seus conselhos, senão como popularmente se fala, “estamos fritos”.

  E tem mais. Acho que está faltando um sindicato que defenda a principal categoria do Brasil. Sua população.

  Para tanto, estou lançando as bases do SINDIPOP. Sindicato da população.

  Este sindicato tem como missão a de defender a população brasileira, de ideias como esta, vindas de técnicos e alguns políticos.

  Mas não se entusiasme. As bases dele, já estão devidamente vacinadas e descupinizadas para esta sua nova categoria de cupim.

  Aliás, coitado dos cupins. Acho que até os cupins estão formando um sindicato para se defender do senhor.

Em tempo, senhor Cláudio Haddad. A foto da cidade futurística acima, é de Shangai na China.

ACORDA BRASIL

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