A desindustrialização do país está em pleno curso e com a força de um tsunami. E não é retórica. É fato.
A indústria de transformação já representou 25% do PIB Brasileiro e hoje representa 14%.
Só que estes 14% representam 22% dos empregos criados no País.
Não é difícil imaginar a perda de emprego industrial que está em curso no país.
Será que, como pensa o governo federal, esta perda será suprida pelo comércio e serviços. Haja vaga de atendente de telemarketing e de vendedores de produtos Chineses.
Infelizmente o Governo recebe relatórios dos problemas setoriais, e estuda...estuda...estuda...e NADA.
Einstein criou a Teoria da Relatividade, traduzida na famosa fórmula
O nosso governo de tanto estudar, parece ter chegado à fórmula
D = I.P ²
Sendo D Desindustrialização
I Inércia
P Promessa
Quer dizer, o governo promete, promete e não age.
A união entre empresários e trabalhadores é histórica. Todos já perceberam que a continuar na rota atual o resultado será um desemprego avassalador.
Para tentar evitar isto está programada uma enorme manifestação, organizada pela FIESP e todas as Centrais Sindicais no dia 4 de Abril às 10:00 hs em frente a Assembléia Legislativa de São Paulo.
Será uma manifestação pacífica para deixar claro ao governo federal o descontentamento da população com a situação atual e com a iminente possibilidade do desemprego.
Estados Unidos, Europa trilharam o mesmo caminho que estamos seguindo e o resultado é a pior crise financeira jamais vista e com grandes dificuldades em sair pois permitiram em outras épocas o desmantelamento de suas indústrias intensivas de mão de obra transferindo para a China estas empresas e empregos.
Não vamos deixar, de forma alguma, que percamos nossas empresas e empregos para outros países (principalmente a China).
Diga Não à desindustrialização. Diga Sim ao emprego.
O que tem em comum
entre Irã, Nigéria e Egito? A religião, vão dizer a maioria. E se juntássemos na
mesma questão, Israel, Palestina e outros países árabes? Agora parece que nada.
Mas tem muito em comum.
Vejamos, os Muçulmanos
e Judeus são irmãos de sangue. Ambos nasceram dos Patriarcas Abrão e Isaac (do
velho testamento, lembram).
Judeus e Cristãos,
então, tem uma ligação ainda maior, sendo os Cristãos provenientes de uma
dissidência do povo Hebreu.
Mas então por que a
rivalidade entre as religiões?
Simples, os fanáticos
de todas as três. Em maior ou menor grau, vemos verdadeiras lavagens cerebrais
nas populações, inpingidas por estes indivíduos.
Pergunto, por exemplo,
por que no Brasil, a convivência é pacífica? A resposta é clara. Estamos longe
deles.
Fanáticos radicais, simplesmente
não são exemplos para ninguém.
Voltando à pergunta
original, um ponto em comum é que vemos Muçulmanos, Cristãose
Judeus se matando.
Outro ponto em comum,
a total parcialidade da imprensa. O marketing de um é melhor do que do outro e
a imprensa publica de uma forma parcial os fatos.
Cristãos estão sendo
mortos na Nigéria por exemplo, e a cobertura da imprensa é muito pequena. Um
jogo de futebol entre Palmeiras e Corinthians tem muito maior cobertura.
Duzentos mísseis
palestinos foram disparados sobre Israel e o final da novela das 9, ofuscou o
fato.
De verdade, se tudo
fosse ao contrário, teríamos uma enorme cobertura da mídia internacional e
Brasileira.
Enfim, isto é um
aspecto de marketing, como já disse, e a total falta de senso crítico da
imprensa.
Mas, o fato é que
irmãos estão se matando.
Com certeza não é isto
que prega a Torá, o Novo Testamento e o Alcorão. E muito menos o Deus dos
Cristãos, Judeus e Muçulmanos.
Isto nada mais é do
que interpretações maldosas e interesseiras dos fanáticos radicais tripartite.
Por isto considero John
Lennon um gênio ao compor a música Imagine.
“Imagine não existir
países
Não é difícil de
fazê-lo
Nada pelo que lutar ou
morrer
E nenhuma religião
também
Imagine todas as
pessoas
Vivendo a vida em paz”
Talvez por isto diz o dito popular
Política, futebol e religião, não se discute.
Que pena!!!!!!!!!!
sábado, 24 de março de 2012
Faltando 124 dias para as Olimpíadas de Londres, que tal conhecer um pouco mais sobre o ciclismo em suas diversas modalidades.
A História do Ciclismo - Regras e Infográfico
O ciclismo como é conhecido hoje começou a ser praticado em 1816, quando um nobre alemão chamado Karl Drais colocou um guidão para direcionar a roda dianteira do celelífero. A bicicleta rudimentar foi criada provavelmente na França na segunda metade do século 18 e consistia em uma trave de madeira com duas rodas.
Poucos imaginavam na época que quase dois séculos depois o esporte criado a partir do celerífero viveria uma crise sem precedentes. Nos últimos anos, a modalidade vem lutando contra os escândalos de doping que mancharam sua imagem. Alguns dos principais atletas do mundo foram envolvidos em polêmicas com substâncias proibidas. A Volta da França, principal evento no planeta, é cheia de casos suspeitos, com abandonos de equipes inteiras no meio da competição. O último escândalo foi em 2006, quando o então campeão, o norte-americano Floyd Landis, foi flagrado no antidoping e perdeu o título.
Motivo de preocupação que se originou em uma máquina que era motivo de píada. Quando Drais criou sua bicicleta, o estranho objeto era olhado com estranheza pelas ruas. Mas a praticidade levou à popularização e a máquina, batizada como draisina, se espalhou rapidamente por toda a Europa, principalmente na França, na Alemanha e na Inglaterra.
Em 1819 as primitivas draisinas de madeira foram substituídas pelas de ferro e disputaram uma corrida de 10 km. Vinte anos depois, um ferreiro escocês chamado Kirkpatrick McMillan agregou alavancas que permitiam impulsionar as draisinas sem ter que colocar os pés no solo. Estas alavancas faziam girar o eixo traseiro como nos atuais carrinhos de criança. O pedal foi incorporado em 1861, por Pierre Michaux, um ferreiro francês. Seis anos mais tarde, Michaux e seu filho Ernest apresentaram seu modelo de velocípede na Exposição Internacional de Paris.
Em 1868, foi realizada na França a primeira corrida de velocípedes em pista, sobre uma distância de 1.800 metros. A prova foi vencida pelo inglês James Moore, que também venceu a primeira corrida unindo duas cidades, a Paris-Rouen, em 1869. Naquele ano, uma empresa já produzia 200 máquinas por dia com o nome de bicicleta e várias alterações em relação ao projeto original, adaptadas por inventores de diversas partes do mundo: rolamentos, banda de borracha nas rodas, freios na roda e tubos de metal para o quadro.
Em 1870, James Starley criou a grande-bicicleta, com uma roda dianteira gigante de 1,50 metro de diâmetro e uma roda traseira minúscula, de 50 centímetros, com rodas de raios de arame e bainhas de sabre como forquilhas. Nessas engenhocas foi disputada a corrida entre Florença e Pistóia, na Itália, com um percurso de 33 km, vencida pelo norte-americano Rynner van Neste.
Pequim teve a estréia do bicicross
Em 1879, com a notória dificuldade para se equilibrar nas bicicletas de Starley, o inglês Henry Stanley criou a primeira bicicleta de segurança, com duas rodas de igual tamanho e transmissão por corrente, nos mesmos moldes da bicicleta atual. No ano seguinte, o veterinário de Belfast John Dunlop inventou o pneumático e a válvula. No início do século 20, começaram a ser disputadas grandes provas de estrada por etapas: a Volta da França (1903), o Giro da Itália (1909) e a Volta da Espanha (1935). A primeira prova em estrada da América do Sul – a Volta da Colômbia – foi disputada em 1951.
Nas Olimpíadas, o ciclismo é disputado desde os primeiros Jogos, quando foi realizada uma prova de estrada de 87 km entre Atenas e Maratona (ida e volta). Em Pequim, o bicicross estreiou no cronograma olímpico – a prova que já havia sido disputada no Pan-Americano do Rio. Estrada, pista e mountain bike são as outras provas em disputa.
Regras
PISTA
Disputadas no velódromo, as provas de pista são realizadas com bicicletas de 5,5 kg a 7,5 kg desenvolvidas para atingir altas velocidades. Os ciclistas são obrigados a usar capacetes, desenhados de forma aerodinâmica para permitir uma mínima resistência ao ar.
O velódromo tem forma oval e pode ter uma circunferência entre 250 m e 333 m, com duas curvas inclinadas a 41º. Normalmente é feito de madeira de alta qualidade e tem várias linhas desenhadas que servem de indicação aos ciclistas.
Velocidade – É o evento clássico da modalidade. Dois ciclistas entram no velódromo para competir um contra o outro. A prova de velocidade é eliminatória, realizada em três voltas. O percurso tem 1.000 metros, mas só os 200 metros finais são cronometrados. Nos primeiros 800 metros, os competidores andam o mais devagar possível, evitando ficar na frente para não dar a vantagem do vácuo ao adversário. São disputadas provas individuais masculinas e femininas.
Perseguição – Os competidores largam em posições opostas do velódromo. Ganha quem ultrapassar primeiro o adversário, ou quem completar o percurso (3 km para as mulheres, 4 km para os homens) em menos tempo. São disputadas provas individuais, para homens e mulheres, e por equipes, somente para homens. Na perseguição por equipes quatro ciclistas largam de lados opostos, completando 14 voltas. Vence o país que terminar primeiro o percurso com três atletas ou aquele cujo terceiro componente ultrapassar o terceiro da equipe adversária.
Contra o relógio – Cada ciclista larga sozinho na pista, em intervalos de 90 segundos, para percorrer 1.000 metros (homens) ou 500 metros (mulheres) no menor tempo possível. São disputadas apenas provas individuais.
Corrida por pontos – É a prova mais longa do ciclismo de pista (40 km para homens e 25 km para mulheres). A cada sprint de dez voltas, os quatro mais rápidos recebem uma pontuação. O primeiro, cinco pontos; o segundo, três pontos; o terceiro, dois pontos; o quarto, um ponto. No último sprint, a pontuação é dobrada. Ganha quem somar o maior número de pontos. São disputadas apenas provas individuais.
Velocidade olímpica – Disputada apenas por homens, é realizada por dois times de três ciclistas. As equipes largam de posições opostas do velódromo e na primeira volta são lideradas por um ciclista, que sai de cena quando a volta é completada. Na segunda volta, outro ciclista assume a ponta saindo da pista ao término do percurso. Na última etapa, o terceiro competidor completa a prova e, em seguida, são somados os pontos dos três ciclistas para se estabelecer o vencedor.
Keirin – É uma competição originária do Japão. A prova, disputada apenas por homens, consiste em oito voltas. Nas primeiras cinco voltas e meia os competidores seguem uma bicicleta motorizada, que dita o ritmo até chegar aos 45 km/h, para, em seguida, abandonar a pista e deixar os competidores disputarem as medalhas nas últimas duas voltas e meia.
Madison – Competição por equipes. Dois ciclistas se alternam na pista: enquanto um descansa girando na parte alta do velódromo, o outro corre o mais rápido possível na parte de baixo da pista. Quando acontece a troca, o ciclista que está na parte de baixo toca o selim do companheiro para que este prossiga pedalando. A cada vinte voltas a dupla pontua. Ganha quem completar o maior número de voltas. Se houver empate, o vencedor será o que somou mais pontos. Apenas disputada por homens.
MOUNTAIN BIKE
O mountain bike é disputado em um terreno de cross-country, com subidas, descidas e trilhas de lama. O vencedor é aquele que primeiro cruzar a linha de chegada. Para homens, o circuito varia entre 40 e 50 km. Para as mulheres, entre 30 e 40 km, com obstáculos naturais.
BICICROSS
O bicicross vai fazer a sua estréia nas Olimpíadas de Pequim com a disputa masculina e feminina em pistas com saltos e obstáculos, que podem variar entre 300 m e 400 m. Em cada bateria eliminatória, o ciclista ganha pontos de acordo com a posição que chega (por exemplo, se for o primeiro, ganha um ponto, e assim sucessivamente). No final das eliminatórias avançam para a próxima fase os melhores colocados. Assim segue a disputa até chegar à decisão da competição.
Infográfico
Ciclismo no Brasil
Esporte disputado desde a primeira Olimpíada, o ciclismo chegou ao Brasil no fim do século 19. Em 1895, foi inaugurado em São Paulo o velódromo do Clube Atlético Paulistano, local das principais provas que aconteceram na época. Só depois surgiram outras opções, como o Clube Brasil, o Ciclo Clube Ardanuy e o Bom Retiro.
A necessidade por uma maior organização culminou com a fundação da Federação Paulista de Ciclismo em 1925. Mesmo assim, a modalidade ainda não estava consolidada, recebendo maior fôlego com a criação da 9 de julho, a mais tradicional competição da modalidade, que nasceu em 1933 e é disputada até hoje.
A evolução interna nos anos seguintes fundou as estruturas para que os resultados internacionais começassem a aparecer na década de 50. Cláudio Rosa foi o primeiro a levar o nome do Brasil no exterior. Em 1952, venceu o Torneio Ciclístico Internacional, em Assunção, no Paraguai. Dois anos depois, ele faturou o Campeonato Americano de Resistência.
No entanto, o principal triunfo aconteceu apenas em 1959. No Pan-Americano de Chicago, Anesio Argenton conquistou o primeiro lugar na prova do quilômetro contra o relógio, assegurando a única medalha de ouro brasileira da modalidade na história da competição. Na edição seguinte, em São Paulo, Argenton não conseguiu repetir seu desempenho, mas voltou a subir ao pódio com um bronze na mesma prova.
Nos Jogos Olímpicos, em que o Brasil não possui nenhuma medalha, as melhores performances também foram de Argenton. Depois de estrear na Olimpíada em 1936, o país alcançou resultados mais marcantes em 1956, em Melbourne, e 1960, em Roma.
Na Austrália, Argenton terminou na nona colocação na prova de velocidade. Já na Itália, obteve desempenho que ainda não foi igualado no país: uma quinta posição também na velocidade e um sexto lugar nos 1.000 metros contra o relógio.
Entre os Ciclistas Brasileiros, um dos destaques é Luciano Pagaliarini, profissional na Europa e medalha de bronze no Pan do Rio. O técnico da equipe será o ex-ciclista Mauro Ribeiro, único brasileiro a vencer uma etapa na tradicional Volta da França.
Como fica evidente pelos resultados, o ciclismo brasileiro é predominantemente de estrada. Sem estrutura, o Brasil possui hoje poucos velódromos para treinamento e o único em nível internacional é o do Rio de Janeiro, construído para o Pan-Americano do ano passado.
Nos últimos dias, para não dizer
semanas, um assunto tem ocupado as manchetes dos jornais, revistas, rádio e
televisão.
Incrível importância do fato e a
movimentação da opinião pública a respeito. Qualquer outra notícia nacional ou
internacional está sendo ofuscada por essa.
Assuntos de grande importância
para a vida da população, tais como, qualidade da educação, atendimento nos
hospitais, transporte coletivo, etc... não fazem parte do cotidiano.
Parlamentares ao invés de discutir
estes assuntos como também, reforma tributária, reforma política entre outros
temas de grande relevância para o país, se debruçam somente na discussão do tema.
Algum estrangeiro que leia este
blog, se perguntará qual então é este assunto tão vital para o país.
A resposta
é simples e clara.
TEREMOS OU NÃO "BUTECOS" NOS ESTÁDIOS
DE FUTEBOL DA COPA?
Ora, nos países mais sérios, a
discussão se volta para quais benefícios ficarão para as cidades que sediam
eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas e outros deste vulto.
Normalmente é, transporte público
para poder movimentar a massa humana que vem assistir ao espetáculo,
atendimento na saúde pois haverá um aumento enorme de pessoas na cidade que
poderão demandar atendimento médico hospitalar e portanto leitos nos hospitais
e excelência no atendimento serão necessários. Educação, sem dúvida, porque sendo
o turismo uma fonte de renda espetacular
para diversos países, por que não ser também para o Brasil. Mas isto passa por
pequenos detalhes como atendimentos em hotéis, bares, restaurantes, comércio de qualidade, facilitando o turista
com o idioma e nós não temos nada disto ainda.
Pelo visto, como este assunto não
parece fazer parte da pauta de discussão, devemos ficar mesmo com o legado de
monumentais estádios de futebol, como o Itaquerão, e outros que não sei o nome em
cidades que, me perdoem a falta de conhecimento futebolístico, que devem ter no
máximo quatro times inexpressivos.
PORTANTO, NO MEU
CONCEITO, UM LEGADO INÚTIL PARA O POVO BRASILEIRO
Sabemos que no país não temos uma
“lei” moral que diga que é proibido, pecado etc... beber bebidas alcoólicas. Sabemos
também que o imbróglio político sobre a questão, foi criado, pela vontade de os
políticos não desagradarem ou até agradarem, a parcela evangélica da população,
que pelo seu grande número, influi decisivamente nas eleições.
Mas é certo, que o país não pode
perder tanto tempo em uma discussão tão etílica quanto esta e que se evaporará
tão logo a decisão tenha sido tomada, seja ela por quem ou como for.
Acho que já é chegada a hora de
parar com os “entretantos” e chegarmos logo aos “finalmentes”. Está na hora de
voltar ao trabalho.
Eu vejo os políticos como administradores de condomínios.
Presidente, Governadores e Prefeitos como os síndicos.
Os Senadores, Deputados e Vereadores como os conselheiros.
O que varia é apenas o tamanho do condomínio.
Nos condomínios, a
maioria dos moradores não comparece às reuniões, principalmente quando é reunião de escolha
do novo síndico. Estas mesmas pessoas sempre acham que são ocupadas demais e portanto
não tem tempo para estas coisas. Mas depois reclamam porque não ficou satisfeito com isto ou aquilo.
Na política é a mesma coisa. Muitos reclamam dos políticos, mas votam neles sem muita análise prévia de seus currículos. Os mais revoltados
dizem que vão votar em branco ou nulo, como forma de protesto.
Mas porque protesto?
A sociedade Brasileira não é dividida em castas, onde
somente de uma determinada, saem os políticos e a outra deve resignar-se a
aceita-la.
Ao contrário disto todos podem e devem participar da
política nacional. Se não está satisfeito, por que não se candidata ao cargo?
Mas protestar no voto, não faz sentido. Alguém vai ganhar a
eleição. E por estas e por outras, que pessoas com preparo discutível e caráter
duvidoso podem conseguir se eleger. Alguém irá votar neles. Tiriricas, Netinhos e outros,
que prefiro não citar para não dizerem que estou fazendo campanha política para
algum partido, assumirão o cargo, interferirão em nossas vidas, e possivelmente depois, ficaremos contrariados.
Não é o partido que faz o candidato ser bom, nem o candidato
que eleva o conceito do partido.
Existem bons ou maus candidatos, pela sua
índole ou caráter e existem partidos com ideologias diferentes ou semelhantes.
Não tenho absolutamente nada contra nenhum partido político e sim contra alguns
políticos. Existem excelentes políticos em todos os partidos. Conheço diversos
deles e que trabalham com seriedade nos seus diversos partidos.
Jamais votaria em branco ou nulo em uma eleição. Se não
estiver contente, eu que me candidate (muitos dizem que estou prestes a
faze-lo, mas não é verdade), e faça da forma que eu considerar correta.
Infelizmente pelo fraco nível educacional do país e
consequente baixa politização da população, vemos ainda muita gente votando em
candidatos, em troca de uma camiseta estampada.
É aí que reside o problema. Mas podemos mudar. Nada de ficar
reclamando de um ou outro político. Procure os melhores nos diversos partidos que tenham a ideologia que melhor representa sua forma de pensar ou candidate-se e faça a diferença. Mas omitir-se jamais.
Digo espontâneos pois uma votação para cargos políticos, muitos mais são colocados nas urnas. Mas são obrigatórios, o que não é a mesma coisa. Mas qual foi o motivo da votação espontânea tão explosiva?
Novo projeto de educação, visando possibilitar ao país sair de verdade do estágio de país de terceiro mundo
Um estudo aprofundado de como tornar mais eficiente o sistema público de saúde
Discussão sobre a modernização das leis trabalhistas
A forma mais duradoura de geração de empregos
Escolha do local para priorizar o saneamento básico
O melhor projeto de reforma tributária
O texto da reforma política Brasileira
Arquitetura de um novo sistema de transporte público que solucione o trânsito nas grandes capitais do país
Despoluição dos rios, lagos e costa brasileira como forma de preservar a água que em breve podemos estar privados
Criação de um sistema alternativo e eficiente de transporte que substitua paulatinamente o transporte rodoviário
Diminuição das absurdas taxas de juros cobrados pelo sistema financeiro
Agilização das obras de infra estrutura que o país tanto precisa
Não. Com toda certeza não.
Estes são temas por demais irrelevantes para a população brasileira. Afinal já temos muitas pessoas preocupadas e trabalhando nestes assuntos. A população precisa se ocupar com problemas de maior importância e que possam radicalmente alterar suas vidas.
Até mesmo a simples assinatura de um manifesto de uma petição que pode ser a diferença entre ter emprego ou não amanhã, como a campanha lançada pela Abit para recolher um milhão de assinaturas para pedir ao governo a criação de um regime tributário diferenciado, Moda Brasileira, Eu uso, Eu Assino, que permita a viabilização das mais de 30.000 indústrias têxteis e confecção existentes no Brasil e que criam nada menos que seis milhões de empregos diretos e indiretos, é um assunto sem importância.
Mas, a população não vê problema nisto, como também parece não ver problema nos 12 trabalhos de Hércules acima.
A já conhecida frase, proferida originalmente pelo Imperador Romano Vespasiano, parece ter entorpecido o poder de discernimento da população Brasileira.
E é aí que mora o perigo. Tal qual um tubarão, que morre caso pare de se mover, para poder respirar, a população pode ver seu espírito sair de seus corpos e deixa-los tal qual zumbís, caso não retomem sua energia vital. O ato de pensar. Afinal esta é a principal diferença entre Seres Humanos e os outros animais do planeta.
Ah!!!! Ia esquecendo.
Os 37 milhões foram os votos dados pela população no episódio do programa Big Brother Brasil da TV Globo. Isto sim é importante.
Fazem alguns anos, precisamente em
1997, cinco jovens atearam fogo e queimaram vivo um índio pataxó chamado Galdino Jesus
dos Santos enquanto dormia em uma parada de ônibus em Brasília. Lembram?
Há duas semanas, outro grupo de
jovens, também em Brasília, ateou fogo em dois moradores de rua.
Esta manhã, dois moradores de rua de
Brasília, foram assassinados a tiros.
Também nesta manhã, outro morador de
rua, em mato Grosso do Sul foi amarrado a uma árvore e teve 40% do seu corpo
queimado.
A
sequencia de atrocidades se espalha em velocidade viral pelo país. Será que alguns animais homens estão sofrendo uma
involução e voltando ao estágio primitivo da evolução humana? Com certeza, atos
desta natureza não são padrão do homem evoluído.
O governo é incapaz de prover o mínimo
de dignidade humana à uma parcela grande da população, isto todos sabemos.
Mas
este fato não dá o direito à estes Australopithecus (ser inicial da evolução do
homem) cometerem atrocidades com os mais necessitados por "brincadeira" ou simplesmente por estarem, na suas mentes doentias, os incomodando. Aliás prefiro me referir à estas criaturas como humanoides, pois todos
os homens atuais provém de uma evolução do Australopithecus.
O povo Brasileiro não merece ter tais
criaturas desprezíveis em seu currículo. É um demérito muito doloroso.
Me disseram uma vez que o homem não
evoluiu em nada desde os tempos bíblicos já que passados 5773 anos nenhum dos
dez mandamentos de Deus pode ser suprimido por não mais errarmos.