terça-feira, 6 de agosto de 2013
Blog do Ronald Masijah: VOX POPULI NON QUIESCES
Blog do Ronald Masijah: VOX POPULI NON QUIESCES: Desde 2003 o governo federal vem incentivando a população a comprar automóveis, não tanto pela geração de empregos, já que a indústria auto...
VOX POPULI NON QUIESCES
Desde 2003 o governo federal vem incentivando
a população a comprar automóveis, não tanto pela geração de empregos, já que a
indústria automobilística, totalmente robotizada, pouco emprega se levarmos em
consideração seu faturamento.
O foco do governo federal, ao ceder ao lobby
deste setor industrial é o populismo.
Qual o maior sonho de consumo dos Brasileiros
que subiram um degrau na pirâmide econômica populacional?
Certo...comprar um carro.
Era a forma de o governo garantir a reeleição
para o próximo mandato.
Infraestrutura para receber estas centenas de
milhares de novos automóveis, era apenas um detalhe, que não traria o benefício
do voto popular, já que não passa de obrigação do governo.
E como diz o dito popular...não faz mais que
a obrigação, não é mérito.
Com isto as grandes cidades, principalmente
as capitais, foram paulatinamente se sufocando, não com os gases emitidos pelos
escapamentos destes carros, mas com o transito engarrafado, ou melhor
paralisado.
E por razões óbvias, a cidade de São Paulo,
seria a mais prejudicada.
Sendo a cidade com a 6ª maior população do
planeta (desconhecemos as estatísticas dos planetas fora do sistema solar), com
planos diretores sendo decididos e implementados seguindo cartilhas políticas
e/ou interesses econômicos “interesseiros”, projeto urbanístico inexistente,
ruas esburacadas, com pouquíssima sinalização de solo e vertical (e quando
existe, de péssima qualidade ou destruída), a cidade tinha tudo para se
transformar em um caos.
E se transformou muito rapidamente.
São Paulo nunca primou pelos alcaides que
dela tomaram conta.
Mas a situação entrou em queda livre, a
partir da Marta Suplicy, sexóloga (possivelmente daí a frase relaxa e goza),
que infernizou a cidade durante meses, construindo tuneis, cujos projetos,
seriam reprovados até por estudantes de engenharia do primeiro ano. Tentou
também se reeleger impingindo à população faixas exclusivas de ônibus onde não
sobrava espaço para os carros.
Mas o apelo popular destas faixas, bem como a tentativa dos votos da comunidade gay, e afro descendente, a fez sonhar com uma
fácil reeleição.
Resultado, a população Paulistana não caiu no
engodo.
Seu sucessor, José Serra, não disse a que
veio.
Se é que chegou a vir, pois abandonou o cargo no ano seguinte, para
tentar alçar vôos mais longínquos.
Seu vice, Gilberto Kassab, logrou êxito,
possivelmente por ter "atirado no que viu e ter atingido o que não viu", com seu
Projeto Cidade Limpa (sabe-se lá como começou).
Acabou caindo no gosto popular,
por ter deixado a cidade minimamente apresentável, sem a horrenda poluição
visual que os outdoors e afins geravam.
Conseguiu a reeleição.
Mas logo em seguida
abandonou a cidade à própria sorte, preocupando-se mais com partidos políticos
e deixando a cidade a mercê da corrupção.
Não deu outra. Afundou sozinho no seu Mar de
Lama.
O golpe de misericórdia, na nossa cidade,
parece que será dado pelo atual prefeito, Fernando Haddad, nossa sumidade, PHD
em Engenharia de Transito, que recebeu a incumbência de seu mentor, aliás mais
que mentor, inventor, pois alguém que sequer tem capacidade de implementar
exames do ENEM, obviamente seria uma temeridade assumir o controle de uma
cidade como São Paulo.
Caso tivesse feito um estágio em Arroio dos Ratos, quem
sabe.
Longe de menosprezar esta cidade do Rio Grande do Sul, mas com área de
425,9 Km2 e população de pouco mais de 13.500 habitantes, teria sido
um bom treino.
E caso a cidade não fosse extinta ou sumisse do mapa, poderíamos pensar em tê-lo
aqui em São Paulo.
Na ânsia da possível reeleição federal e quem
sabe assumir o Estado de São Paulo, um tsunami de ações populistas
Bolivarianas, estão sendo tomadas, para mostrar aos que não lograram êxito
ainda em adquirir seu automóvel.
Pouco tempo tem para isto.
Começou então uma
desabalada corrida para implementar mais faixas exclusivas para ônibus, sem um
estudo decente de impacto.
Parece até que, da mesma forma que os “marronzinhos
da CET, que tem meta pré estipulada de multas a serem aplicadas, a nossa
Sumidade tem meta de quilômetros de faixas a implementar semanalmente.
Me desculpem o termo chulo, mas a Zona está
montada.
Perdoem-me também as mulheres da mais antiga
profissão, não queria usar o nome do seu local de trabalho em algo tão ruim,
mas não me ocorre outro no momento, pois a cidade está ficando pior a cada dia.
Só de uma mente, PHD em confusão (vide ENEM),
poderia sair a ideia de que depois de anos de incentivo à compra de automóveis
(foram centenas de milhares), iria convencer a população a deixar seu mimo na
garagem e voltar a andar de ônibus.
E pior, a forma da tentativa deste
convencimento é criando o caos no transito e tentando facilitar a circulação
dos coletivos.
O famoso “Bode na Sala”. Coitado do bode. Sobrou para êle.
Digo tentando, pois nos noticiários,
inclusive do mais “federal” veículo de comunicação, a Rede Globo, mostra a
insatisfação dos motoristas de automóveis e passageiros dos ônibus.
Sua sumidade conseguiu a proeza de desagradar
à Gregos e Troianos.
Alias acho que vai desagradar os Romanos
também.
Como?
Tentando retransformar a cidade num
emaranhado e empesteado grande outdoor.
Bastou sentar na Cadeira Real, e já autorizou (sabe-se lá por que) a
instalação dos horrorosos relógios publicitários digitais, que estão se
multiplicando, como erva daninha, pela cidade, permitindo a volta da propaganda
cuja eliminação reelegeu Kassab. E muito provavelmente é só o começo.
Vai entender...
Mas o que parece que ainda não entendeu é que
VOX POPULI
NON QUIESCES
A VOZ DO
POVO NÃO ESTÁ TRANQUILA
BRAZIL
CONCORDET
ACORDA
BRASIL
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