quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

O País dos pescadores e dos peixes


O Brasil possui 24 ministérios. Logicamente ministérios controlando mais de perto setores da maior importância para o país. Mas um Ministério está virando motivo de cobiça de todos. O importantíssimo Ministério da Pesca. A sua importância sobrepuja a importância do setor em si, pois apesar de termos setores muito mais importantes para a economia do país e para geração de empregos, foi a pesca quem recebeu a deferência. Com certeza o setor de pesca deve gerar um PIB maior que os US$ 63 bilhões e uma geração de empregos com certeza (incluindo os peixes) maior que os 6 milhões entre diretos e indiretos, gerados pelo Têxtil e Vestuário.
Mas será que é por isto é que o Ministério da Pesca está tão frequentemente na mídia?
Não. Na verdade ele passou a ser a porta de entrada dos ministérios. Quase como um ministério suplente ou reserva. Parece até “isca” para mais férteis cargos.
Suplente pois alguns ministros lá ficam até que alguma vaga seja aberta em outro ministério. E reserva, para que possa ser mais facilmente usada de forma política.


Assim, por lá passaram no Governo Dilma a Ministra Ideli Salvatti, que logo em seguida para a Secretaria das Relações Institucionais, o ministro Luiz Sérgio que acaba de cair e dar o lugar para o senador Marcelo Crivella que foi indicado para agradar a bancada evangélica e com isto mudar a composição de forças na campanha à prefeitura de São Paulo.
Logicamente todos muito conhecedores dos problemas da pesca.
Colocar nos ministérios, ministros que estejam lá para realmente resolver os problemas...nem pensar.

Que me perdoem pescadores (eu mesmo sou), peixes e iscas...mas é um absurdo

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Fumaça preta....Até quando, autoridades





Não sou com dizem um “Eco Chato”, apesar de achar que eles fazem um excelente contraponto aos “Ecos Avacalhados”. Preocupo-me com o futuro do meio ambiente e com a qualidade de vida dos meus descendentes.
Acho com isto que o Programa CONTROLAR é um importante instrumento de controle da poluição causada velos veículos automotores. Entretanto não me parece estar sendo bem gerenciada, no tocante a este controle.
A cena mais comum de ser vista no transito é a de caminhões e ônibus, soltando a conhecida fumaça preta pelos seus escapamentos. Ora, diriam os químicos de plantão, onde me incluo, esta fumaça do motor diesel é menos tóxica que a emitida pelos motores a gasolina. Mas, será que isto foi combinado com nossos pulmões? O que eu sei é que esta fumaça incomoda demais meus pulmões, olhos e organismo como um todo.
Ora, no link abaixo do Diário Oficial da Cidade de São Paulo, vemos claramente escrito que tanto os caminhões quanto os ônibus, precisam passar pelo controle.


 Pergunto-me então, com que rigor está sendo feita a verificação e até se está sendo feita, pois o que vemos na prática é um absurdo.
Como estes veículos circulam livremente pelas ruas da cidade? Hoje, por exemplo, estava dirigindo atrás de um ônibus da Viação Catarinense, que se dirigia ao Terminal Rodoviário do Tietê, soltando tal quantidade desta fumaça preta, que de verdade, atrapalhava até a visibilidade dos veículos que vinham atrás dele.
Autoridades, vamos gerenciar melhor este programa ou ele corre um sério risco de virar
fumaça.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Vandalos conseguiram acabar com a festa...



Absurdo dos absurdos.


Não estou entendendo nada. Desde criança aprendi que Carnaval é sinonimo de alegria, festa, música e divertimento. Será que comunicaram isto aos que transformaram uma festa tão bem organizada em São Paulo em um tumulto sem precedentes? Notícias sem confirmação, circulam que o motivo foi o de que houve uma reunião anterior às apurações, para que num conluio decidiram que nehuma escola de samba cairia para o grupo inferior. Outro absurdo.
Graças à eficiente ação das polícias de São Paulo, uma desgraça pode ser evitada. Parabéns polícias paulistas.
Em primeiro lugar, regras são regras e com certeza foram decididas bem antes do Carnaval e portanto nada de conluios de última hora.
Além disso, depois da apuração do fatos, as escolas de samba cujos membros promoveram a baderna deveriam estar sumariamente rebaixadas, da mesma forma que no futebol, se alguma baderna acontecer no estádio, o time da casa perde automaticamente o direito de sediar o próximo jogo (perde o mando do próximo jogo).
Só com medidas enérgicas pode-se moralizar os eventos públicos. 
Temos em breve eventos mundiais importantíssimos que serão realizados no Brasil, como Copa do Mundo de Futebol e Olimpíadas.
Se a moda pega, imaginem o que pode acontecer se a seleção brasileira de futebol seja desclassificada. Teremos uma revolução social no Brasil.
Gente, para quem não sabe, futebol, carnaval etc... são motivos de festa e não de briga. 

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Levaram o tapete embora. Agora ela aparece. Viva a limpeza



Esta semana o Supremo Tribunal Federal considerou constitucional a Lei da Ficha Limpa. Agora vai...


Vai ser o momento de separarmos o "joio do trigo". Estamos acostumados a reclamar e falar mal de políticos de uma forma generalizada. Mas felizmente é a minoria deles que não está lá para defender nossos interesses e anseios e sim o deles. Só que os descalabros são tão significativos que nos ofuscam e passamos a enxergar somente eles.


Mas é agora que começa o processo de depuração. Depende de nós. Os políticos não se auto elegem. Somos nós que os elegemos. O Brasileiro precisa começar a se politizar. Precisa começar a saber o que realmente os candidatos podem fazer por eles. 


A famosa pergunta "Sabe em quem votou na eleição passada" precisa conseguir ser respondida. Imagino que nos rincões deste Brasil, existam pessoas que sequer sabem em qual partido votou. O voto foi "útil". Útil para o candidato, que por um mínimo "favor" ou até por uma churrascada, conseguiu o voto do incauto cidadão.


Vamos já começar a nos preparar para esta nova fase da nossa vida política. Vamos nos informar melhor sobre os que estão hoje exercendo o mandato.


Lanço aqui uma pergunta: A quantos anos e quantos candidatos, você se lembra, de nas campanhas políticas, terem dito que sua plataforma eleitoral era "por mais Emprego, Saúde, Educação e Transporte"?


Será que não vamos conseguir nunca resolver ao menos um destes ítens?


Isto parece os Dez Mandamentos de D's que depois de tantos milhares de anos o homem, não melhorou em nada, e  ainda não conseguiu fazer com que diminuisse ao menos um.



sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Estamos de Luto. Até quando????



      A tragédia se repete e todos se perguntam: até quando? Enquanto não surgem respostas, muitas vidas vão se transformando em estatísticas.
Na manhã dessa quinta-feira, o ciclista Demétrius Kirache, de 41 anos, morreu enquanto pedalava com um grupo de amigos na altura do quilômetro 65 da BR-277, em São José dos Pinhais.
        O ciclista foi atropelado por um caminhão desgovernado que invadiu o acostamento. Kirache morreu no local. Já o motorista-assassino fugiu em alta velocidade sem prestar socorro. 
       Como é difícil treinar um esporte neste país. Com exceção do futebol, todos os outros estão abandonados. Quando se investe uma montanha de dinheiro público, como no caso dos jogos pan-americanos que ocorreu no Rio de Janeiro em 2007, acaba sendo mal aproveitado como as notícias que se tem de que as instalações estão hoje subaproveitadas e/ou deterioradas.
         A foto é emblemática. O amigo e companheiro de treinos de ciclismo chorando a morte do amigo.
    O treinamento de ciclismo de estrada, como o próprio nome diz, precisa necessariamente ser feito em estrada. Mas como fazê-lo se em nossas estradas passam motoristas tão irresponsáveis. É óbvio que não são todos. Mas basta um, naquele momento, e a desgraça está feita.
Eu mesmo, em meus treinos de Ironman, treinando em estradas Paulistas, deparei-me com motoristas de carros, ônibus e caminhão, claramente desviando sua rota, para vir ao meu encontro e passar bem perto para se divertir com a perda de estabilidade de minha bicicleta devido ao deslocamento de ar de um veículo muitas vezes mais pesado. Isto se deu até em dias de chuva torrencial. Na maioria das vezes, tinham várias pessoas no veículo. Afinal o motorista queria testemunhas de seu grande feito e deve ter gerado muita risada nas rodas de amigos regadas à cerveja. Imaginem a irresponsabilidade. Graças à Deus, estou vivo, para escrever este blog.
Provavelmente, estes mesmos motoristas, são os que mais criticam o país quando nosso resultado nas Olimpíadas é pífio.
      O arquétipo deste motorista, para mim é o de um ser grotesco, sentado na poltrona de casa, de bermuda, camiseta (deixando a barriga de fora) e sandálias, o último banho à uns três dias, bebendo provavelmente cerveja ou pinga e assistindo ao “futebol e gritando, vai Curintia, dá-lhe Framengo, vamos meu Fru, entre os gritos de guerra dos outros times, que me perdoem mas não os conheço todos por não acompanhar futebol de perto.
     Mais uma vida se perdeu de forma cretina. O covarde motorista deve estar agora, em um bar, bebendo, e contando para os amigos o ocorrido. Autoridades, vamos fiscalizar melhor nossas estradas. Vamos criar condições de segurança nelas, para sua correta utilização também por ciclistas. Deixem a foto acima em seu mural, para jamais esquecerem.
    Os ciclistas do Brasil e por que não do mundo, formam uma só família, alguns moram mais perto outros mais longe. Por isto estamos todos de luto.
Aos familiares diretos do Demétrius Kirache recebam um apertado e caloroso abraço de todos os ciclistas.
Ronald Moris Masijah

domingo, 5 de fevereiro de 2012

A farra das compras no exterior

Duas notícias no Jornal O Estado de São Paulo mostra como o Brasileiro começou uma desenfreada "Farra das Compras" no exterior, basicamente os Estados Unidos.

Excesso de compras no exterior já obriga aviões a usar mais combustível 

http://migre.me/7O3az

Turistas voltam até com sabão em pó na bagagem de viagens internacionail

http://migre.me/7O3eB

Acorda Ministro Mantega, sua arrecadação está indo para os Estados Unidos e as empresas Brasileiras para o ralo. Escute os empresários e "pare de tanto pensar"antes que seja tarde.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Está ficando a cada dia que passa, mais difícil a situação


Entrevista concedida ao Diário do Comércio


Setor têxtil pede proteção


O setor têxtil, com suas diferentes entidades representativas, esteve reunido na última terça-feira para traçar as diretrizes do que pode dar origem ao pedido de salvaguarda mais abrangente elaborado por um segmento da indústria nacional. A salvaguarda é um instrumento temporário de proteção comercial. Nesse caso específico, o setor têxtil pretende pedir ao governo federal proteção geral contra todas as importações de produtos de confecção – que se segmenta basicamente em vestuário e roupas para cama, mesa e banho – que entram no País.
Segundo Ronald Moris Masijah, presidente do Sindicato do Vestuário (Sindivestuário), o pedido de salvaguarda geral será encaminhado formalmente ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, ainda neste mês, acompanhado de um estudo. "Estamos reunindo o setor para elaborar um estudo completo que mostre os prejuízos que as importações causam à indústria têxtil nacional", disse Masijah. "Esse foi o pedido feito por Mantega para nos oferecer proteção comercial", completou.
No ano passado, a balança comercial do setor têxtil fechou com déficit de US$ 4,749 bilhões, resultado do acúmulo de US$ 6,171 bilhões importados, contra US$ 1,421 bilhão exportados. Os números são do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), compilados pela Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit).
Do total de produtos têxteis importados no ano passado, US$ 1,721 bilhão corresponderam a vestuário. Esse valor representou avanço de mais de 60% em relação às importações do setor de 2010, que foram de US$ 1,073 bilhão.
Caso o instrumento de proteção seja acatado pelo governo federal, ele atingirá basicamente a China (veja texto ao lado). Do total de vestuário importado no ano passado, US$ 1,039 bilhão foi proveniente da China.
Discussão – A necessidade de proteção comercial ampla para o setor têxtil é debatida desde o fim do ano passado com o ministro Mantega. À época, a indústria têxtil propôs ao ministro um regime tributário simplificado – aos moldes do Simples Nacional – específico para a indústria têxtil.
Segundo Masijah, com o aumento da importação e a elevada carga tributária do País, "as empresas do setor estão acabando com suas unidades fabris e se pulverizando em pequenas oficinas". Dessa maneira, elas poderiam se beneficiar do Simples Nacional. "O problema é que com essa estratégia perdemos escala de produção, justamente o oposto da China", explicou.
Para o presidente do Sindivestuário, um regime simplificado para o setor, abrangendo empresas de todos os portes, estimularia a recuperação dos grandes parques fabris têxteis. "Mas o ministro apenas disse que pensaria na proposta e nos ofereceu a possibilidade da salvaguarda geral, pela qual estamos trabalhando agora", afirmou Masijah.
Salvaguarda é caminho polêmico
As medidas de salvaguarda são um caminho polêmico para a proteção da indústria nacional. Embora sejam previstas pela Organização Mundial do Comércio (OMC), por se tratar de uma ação unilateral, costumam ser vistas com maus olhos pelos especialistas em relações internacionais. Para o ex-embaixador do Brasil na China Luiz Augusto de Castro Neves, atual presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), "embora válidas, as salvaguardas são um caminho mais simples para governo e indústria tratarem de problemas mais complexos".
Segundo o ex-embaixador, o governo deveria aumentar a competitividade da indústria nacional, reduzindo a carga tributária do País, e simplificar a legislação trabalhista, que hoje onera as empresas. Por sua vez, ele aponta que as empresas deveriam investir mais em tecnologia para se manterem competitivas. "No período em que permaneci na China, ouvi muitas vezes de representantes do governo chinês: 'não temos culpa se o Custo Brasil é elevado'", lembra Neves.
Caso o pedido de salvaguarda do setor têxtil seja aprovado, ele atingirá basicamente os produtos chineses. Neves lembra que a OMC permite que salvaguardas sejam adotadas contra a China enquanto o país estiver em período de adequação às normas do organismo que regula o comércio mundial. A previsão é que a China se enquadre às normas da OMC até 2016.
Entretanto, o ex-embaixador diz que poucas vezes esse tipo de medida foi adotado por outras economias contra o país asiático. "Até hoje o Brasil nunca adotou uma salvaguarda contra a China, apenas outras medidas, como antidumping." Um dos motivos é a possibilidade de retaliação. "Por ser uma medida unilateral, as salvaguardas estão sujeitas a retaliação, em especial no campo político", afirma Castro Neves.