domingo, 17 de junho de 2012

A Idade média em visita ao Brasil


  Hoje o domingo foi de manifestação contra a vinda de                    Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil a fim de  participar da Rio+20, evento organizado pela ONU. O evento tem como mote a discussão de como manter um desenvolvimento sustentável no planeta.

   O convite, feito pela ONU, à Ahmadinejad para participar do evento, é no mínimo um contrassenso. A  própria formação da ONU, está calcada na Declaração Universal dos Direitos Humanos. Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma, religião ou qualquer outra condição.

  Os direitos humanos incluem o direito à vida e à liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem discriminação.

O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou indivíduos.
Desde o estabelecimento das Nações Unidas, em 1945, um de seus objetivos fundamentais tem sido promover e encorajar o respeito aos direitos humanos para todos, conforme estipulado na Carta das Nações Unidas:
“Considerando que os povos das Nações Unidas reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, … a Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações…”
Preâmbulo da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948

  Ora,  Ahmadinejad, consegue negar todos estes preceitos, um por um. Ao contrário do espertalhão e populista Hugo Chavez, que apenas engana a população Venezuelana para se eternizar no poder, Ahmadinejad se mantem no poder pelo terror.

 Se mantem no poder aterrorizando os mais primários direitos humanos.

 Direitos das mulheres de se submeterem aos homens como seres inferiores, que não podem estudar, dirigir e até mesmo mostrar seu rosto em público. Direito ao apredejamento delas caso transgridam o único direito delas que é o de ficar em casa e cuidar do marido.
 Temei mulheres Brasileiras. Em terras do Irã vocês seriam todas apedrejadas por serem infiés e pecadoras, só porque tem direitos iguais aos homens e quererem estudar, trabalhar, votar, dirigir etc...Uma morte ainda mais tenebrosa, teriam, por andarem de biquíni na praia. Autoridades Brasileiras, providenciem uma venda para que Ahmadinejad não as veja em Copacabana e Ipanema.

  Direitos dos homossexuais a terem uma vida aberta sem a necessidade de disfarces. No Irã de Ahmadinejad, não teria espaço para colocar a cabeça decapitada  dos mais de quatro milhões de pessoas, só em São Paulo que participaram na semana passada da passeata LGBT na avenida Paulista.

  Católicos, Ortodoxos, Evangélicos, Budistas, Judeus, Ubandistas, crentes das mais diversas religiões que no Brasil convivem irmanamente com a religião muçulmana. No Irã de Ahmadinejad, todos seriam mortos. Como? Sei lá. Possivelmente queimados na fogueira como na época da Inquisição.

Aqui cabe um parênteses. Isto não é preconizado pelo Alcorão. Com certeza deve ser uma maliciosa interpretação dada Ahmadinejad. Afinal por que então vivemos todos em paz aqui?

  O Irã de Ahmadinejad é um país democrático. Todos os seus opositores políticos tem o direito de permanecer na prisão. Todos os que falam contra sua onipresente autoridade tem o direito de se calar ao terem sua língua arrancada.

  E por aí vai. Este é o sujeito que nega a existência do Holocausto Nazista.

  Por que ele não conversa “olho no olho” com os sobreviventes em um local tão grande que possa comportar a presença dos seis milhões de judeus assassinados, como testemunhas.

  É ele quem diz, que o desenvolvimento do enriquecimento de Urânio, no seu país que praticamente flutua sobre petróleo, tem fins pacíficos e de produção de energia. Justo êle que financia o Hezbolah e Hamas para tentarem destruir Israel. Será que o senhor não se cansou de gastar dinheiro desta forma e resolveu construir uma bomba atômica para conseguir seu intento de destruir. Ou será que os foguetes que vem testando, são para serem usados como fogos de artifício quando o Irã ganhar o Campeonato Mundial de Futebol?

  Não consigo entender o que passou na cabeça dos dirigentes da ONU ao convidá-lo para a Rio+20. Será que já passou tanto tempo desde 1945 e já se esqueceram da Declaração Universal dos Direitos do Homem, ou será que estes direitos se alteraram com o tempo.

  Seja como for, Senhor Ahmadinejad, definitivamente não é benvindo à nosso país que prega e age completamente contrário às suas convicções.
Mesmo à  despeito de um presidente que tivemos  recentemente, que refere-se à sua pessoa como “amigo”.



  Não precisamos da amizade de um déspota.

Ah!!! Desculpa. O senhor não fala português.
Déspota significa "Pessoa que impõe sua vontade de forma tirânica".



ACORDA BRASIL

4 comentários:

  1. Fico admirada, pois o tema central do evento é desenvolvimento sustentável, tenho acompanhado as discussões, e muitas delas tem com foco central a busca de soluções para um "mundo melhor". Neste cenário onde é que se encaixa a presença de um tirano, o que ele pode agregar? Vai falar das maneiras mais brandas de punir através do chicote?

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  2. O Meu Brasil não pode receber esse facinora.
    Ahmadinejad é a treva que a humanidade não merece por pior que seja.
    É o atraso, é o descaso com a população brasileira tal indesejada visita.
    Ahmadinejad go home, embora nem o Irã mereça sua presença.

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