Hoje
o domingo foi de manifestação contra a vinda de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil a
fim de participar da Rio+20, evento
organizado pela ONU. O evento tem como mote a discussão de como manter um
desenvolvimento sustentável no planeta.
O convite, feito pela ONU, à Ahmadinejad para participar do evento, é no
mínimo um contrassenso. A própria
formação da ONU, está calcada na Declaração Universal dos Direitos Humanos.
Os direitos humanos são direitos inerentes a todos os seres
humanos, independentemente de raça, sexo, nacionalidade, etnia, idioma,
religião ou qualquer outra condição.
Os direitos humanos incluem o direito à vida e à
liberdade, à liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à
educação, entre e muitos outros. Todos merecem estes direitos, sem
discriminação.
O Direito Internacional dos Direitos Humanos estabelece as obrigações dos
governos de agirem de determinadas maneiras ou de se absterem de certos atos, a
fim de promover e proteger os direitos humanos e as liberdades de grupos ou
indivíduos.
Desde o estabelecimento das Nações Unidas, em 1945, um
de seus objetivos fundamentais tem sido promover e encorajar o respeito aos
direitos humanos para todos, conforme estipulado na Carta das Nações Unidas:
“Considerando que os povos das Nações Unidas
reafirmaram, na Carta da ONU, sua fé nos direitos humanos fundamentais, na dignidade e no valor do ser humano e na
igualdade de direitos entre homens e mulheres, e que decidiram promover o
progresso social e melhores condições de vida em uma liberdade mais ampla, … a
Assembleia Geral proclama a presente Declaração Universal dos Diretos Humanos
como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações…”
Preâmbulo
da Declaração Universal dos Direitos Humanos, 1948
Ora, Ahmadinejad,
consegue negar todos estes preceitos, um por um. Ao contrário do espertalhão e
populista Hugo Chavez, que apenas engana a população Venezuelana para se
eternizar no poder, Ahmadinejad se mantem no poder pelo terror.
Se mantem no
poder aterrorizando os mais primários direitos humanos.
Direitos das mulheres
de se submeterem aos homens como seres inferiores, que não podem estudar,
dirigir e até mesmo mostrar seu rosto em público. Direito ao apredejamento
delas caso transgridam o único direito delas que é o de ficar em casa e cuidar
do marido.
Temei mulheres Brasileiras. Em terras do Irã vocês seriam todas
apedrejadas por serem infiés e pecadoras, só porque tem direitos iguais aos
homens e quererem estudar, trabalhar, votar, dirigir etc...Uma morte ainda mais
tenebrosa, teriam, por andarem de biquíni na praia. Autoridades Brasileiras,
providenciem uma venda para que Ahmadinejad não as veja em Copacabana e
Ipanema.
Direitos dos
homossexuais a terem uma vida aberta sem a necessidade de disfarces. No Irã de Ahmadinejad,
não teria espaço para colocar a cabeça decapitada dos mais de quatro milhões de pessoas, só em
São Paulo que participaram na semana passada da passeata LGBT na avenida
Paulista.
Católicos,
Ortodoxos, Evangélicos, Budistas, Judeus, Ubandistas, crentes das mais diversas
religiões que no Brasil convivem irmanamente com a religião muçulmana. No Irã
de Ahmadinejad, todos seriam mortos. Como? Sei lá. Possivelmente queimados na
fogueira como na época da Inquisição.
Aqui cabe um
parênteses. Isto não é preconizado pelo Alcorão. Com certeza deve ser uma
maliciosa interpretação dada Ahmadinejad. Afinal por que então vivemos todos em
paz aqui?
O Irã de Ahmadinejad
é um país democrático. Todos os seus opositores políticos tem o direito de
permanecer na prisão. Todos os que falam contra sua onipresente autoridade tem
o direito de se calar ao terem sua língua arrancada.
E por aí vai.
Este é o sujeito que nega a existência do Holocausto Nazista.
Por que ele não
conversa “olho no olho” com os sobreviventes em um local tão grande que possa
comportar a presença dos seis milhões de judeus assassinados, como testemunhas.
É ele quem
diz, que o desenvolvimento do enriquecimento de Urânio, no seu país que
praticamente flutua sobre petróleo, tem fins pacíficos e de produção de
energia. Justo êle que financia o Hezbolah e Hamas para tentarem
destruir Israel. Será que o senhor não se cansou de gastar dinheiro desta forma
e resolveu construir uma bomba atômica para conseguir seu intento de destruir.
Ou será que os foguetes que vem testando, são para serem usados como fogos de
artifício quando o Irã ganhar o Campeonato Mundial de Futebol?
Não consigo
entender o que passou na cabeça dos dirigentes da ONU ao convidá-lo para a
Rio+20. Será que já passou tanto tempo desde 1945 e já se esqueceram da
Declaração Universal dos Direitos do Homem, ou será que estes direitos se
alteraram com o tempo.
Seja como for,
Senhor Ahmadinejad, definitivamente não é benvindo à nosso país que prega e age
completamente contrário às suas convicções.
Mesmo à despeito de um presidente que tivemos recentemente, que refere-se à sua pessoa como
“amigo”.
Não precisamos
da amizade de um déspota.
Ah!!!
Desculpa. O senhor não fala português.
Déspota
significa "Pessoa que impõe sua vontade de forma tirânica".
ACORDA BRASIL
Fico admirada, pois o tema central do evento é desenvolvimento sustentável, tenho acompanhado as discussões, e muitas delas tem com foco central a busca de soluções para um "mundo melhor". Neste cenário onde é que se encaixa a presença de um tirano, o que ele pode agregar? Vai falar das maneiras mais brandas de punir através do chicote?
ResponderExcluirPois é, Maria Thereza. Talvez seja isto mesmo.
ExcluirO Meu Brasil não pode receber esse facinora.
ResponderExcluirAhmadinejad é a treva que a humanidade não merece por pior que seja.
É o atraso, é o descaso com a população brasileira tal indesejada visita.
Ahmadinejad go home, embora nem o Irã mereça sua presença.
Com certeza, nem o Irã merece sua presença.
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