terça-feira, 31 de janeiro de 2012

E agora ??? O que os radares da economia indicam ????

O IBGE liberou os dados de produção industrial em 2011. Não era muito difícil imaginar o que iríamos encontrar. Desastre, principalmente para setores que mais empregam como o vestuário. Dá para imaginar uma queda de quase 22% de dezembro 2010 comparado com dezembro 2011?
Cada vez que falamos com integrantes do Governo Federal a resposta é invariavelmente a mesma. "Estamos avaliando os números do setor" . Se não estão ainda convencidos de que vem por aí uma onda de demissões por aí, não sei o que poderá convence-los.
O fato de estarmos desempenhando bem em comercializar os produtos fabricados por D'S (aliás não somos nós que somos bons vendedores, são os compradores que precisam comprar) está embotando a visão de nossos governantes. Parece que está tudo bem. Mas quando acordarem para a realidade, possivelmente já será tarde. Estaremos já sem as nossas indústrias. 
O setor industrial já representou mais de 50% da geração de empregos no país. Hoje não chega a representar 30%. Parece lógico para um país que tanto precisa de geração de empregos?

domingo, 29 de janeiro de 2012

O Basquete como esporte olímpico em Londres 2012

Próximo esporte na Olimpíada de Londres que foco é o Basquete



A História do Basquete e suas regras


Único esporte de origem exclusivamente norte-americana, o basquete foi inventado no mês de dezembro de 1891 na cidade de Springfield, Massachusets, pelo canadense James Naismith. Educador físico da Escola para Trabalhadores Cristãos, Naismith foi solicitado a criar um esporte que pudesse ser praticado em quadras fechadas, pois o inverno rigoroso fazia com que os alunos passassem muito tempo sem praticar atividades físicas.
Depois de tentar, sem sucesso, adaptar os esportes mais populares para recintos fechados, Naismith decidiu inovar, tendo como base um jogo popular praticado na Holanda, o “Korf” – que significa cesta. Em duas horas, preparou as 13 regras do novo esporte, publicadas no dia 15 de dezembro de 1891. Pelas regras primitivas, as equipes seriam formadas por nove jogadores de cada lado – a metade de uma classe de 18 alunos, padrão da escola – e o jogo teria como objetivo o arremesso da bola dentro de cestos utilizados para a colheita de pêssegos.
O primeiro jogo oficial aconteceu em 11 de março de 1892, entre professores e alunos da Associação Cristã de Moços de Springfield. Sob os olhares de 200 pessoas, os estudantes ganharam por 5 a 1. A primeira partida com cinco jogadores por time de que se tem notícia foi disputada no início de 1897, com um resultado considerado escandaloso para a época: Yale venceu a Pensilvânia por 32 a 10. Em 1898, foi criada a primeira liga profissional nos Estados Unidos, com seis times.

Fiba e NBA

basquete historia A História do Basquete, Regras e no BrasilOs soldados norte-americanos que lutaram na Europa na época da I Guerra Mundial jogavam basquete com freqüência nas horas livres, e acabaram contribuindo para a divulgação do novo esporte no velho continente. A cidade suíça de Genebra foi o local de criação da Fiba (Federação Internacional de Basquete Amador), em 1932, com oito países fundadores. Hoje, são mais de 300 milhões de praticantes pelo mundo, e a Fiba já conta com 214 países membros.
Os Estados Unidos não participaram da criação da Fiba, pois já tinham uma liga profissional, e a federação teve caráter amador até 1989. A liga norte-americana, mais conhecida como NBA (National Basketball Association), é a mais valorizada do mundo e possui regras próprias.
O basquete estreou oficialmente nos Jogos Olímpicos em Berlim-1936, embora já tivesse sido esporte de exibição em 1904, 1928 e 1932. Em 1951, foi realizado o primeiro Mundial masculino – o feminino começou a ser organizado dois anos depois. Nas Olimpíadas, o torneio de mulheres só começou a ser disputado em Montréal-1976.

Regras do Basquete

  • Cada cesta comum no basquete vale dois pontos. Lances livres (cobranças de infrações) valem um ponto. Arremessos a uma distância igual ou superior a 6,25m da cesta valem três pontos.

  • São disputados na Olimpíada quatro períodos de 10 minutos cada. O tempo é contado de forma decrescente. A cada parada da bola, o cronômetro também pára. Em caso de empate ao final do jogo, é disputada uma prorrogação de cinco minutos. Persistindo o empate, nova prorrogação, também de cinco minutos, decide a partida. E assim sucessivamente, até que haja um vencedor. No meio-tempo, há um intervalo de 15 minutos. Entre o primeiro e o segundo período e entre o terceiro e o quarto período, o intervalo é de 2 minutos. Cada equipe pode pedir um tempo no primeiro, segundo e terceiro período, e dois tempos no quarto e último período.

  • Existem ainda mais três regras que envolvem tempo no basquete: um jogador não pode permanecer por mais de três segundos no garrafão quando está no ataque; a equipe tem oito segundos para passar a bola da defesa para a metade da quadra correspondente ao ataque; e cada equipe tem 24 segundos para realizar o arremesso a partir do momento em que consegue a posse da bola – se não o fizer, a bola passa para o time adversário.

  • basquete regras A História do Basquete, Regras e no Brasil
  • Há quatro tipos básicos de falta. Se o jogador não está se dirigindo para a cesta quando recebe a falta, é cobrado um lateral pela equipe que recebeu a infração. Se o atleta estiver no ato do arremesso, cobra dois lances livres. Há ainda a falta intencional, que resulta em dois arremessos e ainda a posse de bola para a equipe “agredida”, e a falta técnica – que ocorre quando algum jogador ou membro do banco de reservas (inclusive a comissão técnica) reclama ostensivamente da arbitragem ou realiza alguma falta comportamental.

  • Na Olimpíada, valerão as regras da Fiba (Federação Internacional de Basquete Amador), que diferem um pouco das da NBA (a liga profissional de basquete norte-americano). No que se refere às faltas, por exemplo, será permitido na Olimpíada um nível de contato físico bem menor do que aquele que se observa na liga norte-americana. Nas regras da Fiba, um jogador é excluído do jogo se fizer cinco faltas. Um time é penalizado quando atinge a oitava falta coletiva em cada período. A partir daí, todas as faltas cometidas no período pela equipe penalizada resultarão em dois lances livres para o adversário.

  • Infográfico

    Basquete no Brasil 

    O país do futebol e, hoje, do vôlei já foi a pátria do basquete. Nas décadas de 50 e 60, o Brasil esteve no topo entre os homens, com a geração comandada por Wlamir Marques e Amaury, que conquistou dois títulos mundiais (1959 e 1963) e duas medalhas olímpicas (bronze em 1960 e 1964). Entre as mulheres, a geração de ouro veio na década de 90, quando Paula e Hortência venceram o Mundial de 1994 e conquistaram a prata em Atlanta-1996.
    O basquete foi implantado no Brasil em 1896, pelo professor norte-americano August Shaw, do Mackenzie College. Após um início restrito à comunidade norte-americana, começou a interessar os brasileiros por volta de 1906, quando foi introduzido por Oscar Thompson na Escola Normal de São Paulo. As associações cristãs se encarregaram de divulgá-lo pelo Brasil. A Federação Brasileira de Basketball nasceu em 25 de dezembro de 1933, no Rio de Janeiro.
    basquete brasil A História do Basquete, Regras e no Brasil
    A estréia do basquete brasileiro em Olimpíadas veio em Berlim-1936, e a primeira medalha não demorou a chegar. Em Londres-1948, a equipe dirigida por Moraci Daiuto conseguiu sete vitórias e sofreu apenas uma derrota, para a França, ficando com a medalha de bronze. A primeira grande geração de craques brasileiros conquistou para o país mais duas medalhas de bronze, em Roma-1960 e Tóquio-1964. Nos Jogos de Roma, o Brasil perdeu apenas para EUA e União Soviética, que decidiram a competição. Em Tóquio, foram seis vitórias em nove partidas.
    Em Munique-1972, o Brasil viveu uma fase de transição. Os maiores jogadores do time começaram a se aposentar e a equipe caiu de produção, ficando apenas em sétimo lugar. A seleção não obteve vaga nos Jogos de Montréal-1976. A volta do Brasil aos Jogos Olímpicos, em Moscou-1980, marcou o surgimento de um gênio: Oscar Schmidt, que participou de cinco Olimpíadas e conquistou, como melhor resultado, a quinta colocação em três oportunidades (1980, 1988 e 1992).
    Matéria publicada originalmente no site http://www.canalolimpico.com.br/ 

    terça-feira, 24 de janeiro de 2012

    Matéria interessantíssima sobre a China

    Se este vídeo não for algo localizado e sim um fato generalizado na China, em breve teremos a explosão de uma "bolha atômica"que poderá fazer um estrago global sem precedentes.
    Mundo, reaja.


    http://www.youtube.com/embed/2yL7t0j_4tQ

    domingo, 22 de janeiro de 2012

    Aiiii que dúvida. Perco um pouco de arrecadação agora ou toda daqui a pouco

    O Ministro Mantega, pensa...pensa... e reluta em conforme ele, perder um pouco de arrecadação se concordar em criar um regime tributário diferenciado para a indústria do vestuário Brasileiro, que permitiria as fábricas brasileiras produzirem roupas a preços muito melhores ao consumidores.
    Enquanto isto no "Reino da Cinderela", roupa chinesa chega ao País aos borbotões e agora um novo Tsunami consumista chega para competir com nossas indústrias.
    A importação pelos turistas que viajam aos Estados Unidos.
    Segundo notícias está previsto que que 4 milhões de Brasileiros viajem ao exterior, também para conhecer novos países. O principal motivo é comprar roupas calçados e eletrônicos. Como pouquíssimos trazem eletrônicos na mala, na sua totalidade o que trazem é roupa.
    Imaginemos então que cada um traga, para ser modesto pois vale a pena pagar excesso de bagagem, três malas de 32 kilos cada. Temos então uma importação de 128 mil toneladas de roupas entrando no país. Obviamente sem pagar impostos pois a alfandega gosta de ver eletrônicos.
    Hellooo Ministro Mantega. Chega de tanto pensar. Vamos agir de uma vez. Vamos arregaçar as mangas. O governo já está perdendo 128 mil toneladas de arrecadação. 
    Vai esperar fecharem todas as fábricas para então resolver agir ????????
    Helloooooo

    sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

    Respeito que é bom....nada.

    Já repararam que quando um buraco se abre no asfalto da via pública e a prefeitura e/ou concessionária conserta, primeiro enchem de terra o buraco. Então ao invés de usar um compactador deixam o remendo aberto para que nós, com nossos carros para que às custas das suspensões dos mesmos, compactemos a terra. 
    Logo em seguida, óbvio que não vão completar o serviço. Colocam as famosas chapas de aço com seus pinos fixadores "Furadores de Pneus". 
    Somente após alguns pneus furados, suspensões avariadas e nervos destruídos de quem passa o dia ou a noite próximo de tais chapas, é que terminam o conserto.
    Na verdade o resultado fica parecendo mais um remendo mal feito. E normalmente como forma de "calombo" para que dure mais tempo, já que ele vai afundando pouco à pouco até que se transforme, de novo, em um buraco. Recomeça então todo o processo.
    Óbvio que isto só acontece no nosso super desenvolvido Brasil.
    Mais um ponto para nós no IDIOTÔMETRO.
    Respeito que é bom...nada.

    terça-feira, 17 de janeiro de 2012

    O que nós precisamos é do IDIOTÔMETRO


    Hoje durante a cerimonia de lançamento do IMPORTÔMETRO pela ABIT, fiquei pensando. Já temos o IMPOSTÔMETRO da Associação Comercial de São Paulo, que diz quanto já  pagamos de impostos ao governo, o JURÔMETRO da FIESP que diz quanto o governo pagou de juros em detrimento de benefícios à população e agora o IMPORTÔMETRO que diz quanto estamos importando de roupas em detrimento dos empregos no Brasil. E quanto conseguimos sensibilizar o governo federal. Um sonoro e retumbante nada. Afinal para o governo, basta dar pão e circo ao povo. Essa frase foi dita na Roma Antiga, isso já há muito tempo atrás. Foi o Imperador Romano Vespasiano que a proferiu, quando da construção do Grande Coliseu.ro
    Acho que precisamos mesmo é do IDIOTÔMETRO para medir o quanto o governo nos faz de idiotas.
    O Brasil hoje é a “bola da vez”, tem muito dinheiro. Está esbanjando marketeiramente, ajudando o FMI, a Bolívia, a Venezuela e não me lembro quantos outros países. Mas...e nós. E nossos hospitais, nossas escolas, nossas infraestruturas. Bom...aí já é outro caso. Nós somos bonzinhos. Seja o que for que aconteça, faremos piada no minuto seguinte.
    O governo bate hoje recorde em cima de recorde de arrecadação. E diariamente arquiteta novas formas de arrecadação. Mas o que faz com este dinheiro? Reverte-lo em benefício da população não parece ser.
    Os mais céticos vão dizer. O Brasil está ótimo, a distribuição de renda aumentou, o povo tem como consumir, etc... Tudo verdade. Inegável.
    Só que sem sustentação. O pilar de tudo isto, deveria ser a geração de emprego. E quem tem mais condições de gerar empregos? A Indústria.
    E o que está acontecendo com a indústria Brasileira? Está se dissolvendo em contato com o meio extremamente ácido dos impostos, incentivos à importação de produtos manufaturados, CLT da década de 40 (já tivemos quatro constituições neste período).
    E se falarmos da confecção, o segundo maior gerador de emprego no país e o principal gerador de emprego de mão de obra feminina a situação é ainda mais negra (imaginei que não seria possível).
    Nosso governo Rodin Pensador (ou Le Penseur para ser mais erudito) diz que está preocupado, pensa…pensa…pensa…e não faz nada. O Brasil continua importando roupa de uma forma até indecente. Seja importado da China, do Mercosul, da Europa, via Europa Oriental (a nova China Europeia), ou até via Miami nas malas dos turistas. Tudo isto em busca de preços mais baixos que a indústria nacional não consegue suprir pois tem um sócio (somente nos lucros) voraz. O governo.
    As industrias de confecção se nada for feito, deve acabar em pouco mais de uma década. Mas o pensamento “ver para crer” , generalizado no governo, imagino, causa sua miopia.
    Infelizmente o brasileiro não está enxergando que cada vez que compra “preço” algum brasileiro perde seu emprego e um Chinês é empregado. Quando as indústrias nacionais se transformarem em importadores, todos nós Brasileiros estaremos sem emprego e não poderemos comprar nem produto Chinês nem Brasileiro. E não é imaginação catastrofista. Pois o principal motivo que a Europa e Estados Unidos estarem tendo toda esta dificuldade em sair de suas crises, é a falta de potencial de geração de empregos. Em um certo momento seus governos desprezaram estas indústrias.
    Mas vamos ter Copa do Mundo de Futebol, Itaquerão, Bolsa Isto, Bolsa Aquilo, etc...
    Entendem como estamos sendo idiotizados?
    Por isto repito, falta o IDIOTÔMETRO, para nos conscientizar.

    domingo, 15 de janeiro de 2012

    Atravessadores dos produtos de D's. Até Quando? Seriedade já.

    O Brasil foi beneficiado por possuir uma grande de água, sol, terra fértil, minérios etc... Nada mais certo do que usarmos destes benefícios para vendermos aos países que não os possuem e com isto trazer divisas.
    Só que esta exportação gera poucos empregos, além de ser finito. Ou seja...um dia acaba.
    O correto seria usarmos este dinheiro para criar, desenvolver e fortalecer a Indústria. A Indústria sim gera uma quantidade enorme de empregos e desenvolvimento.
    Mas o governo Brasileiro não parece compartilhar deste pensamento. Sabe que os Estados Unidos e a Europa, estão tendo muita dificuldade em sair da crise por não terem mais a indústria intensiva de mão de obra. Se diz preocupado com o fato de estas nossas indústrias estão com os dias contados. Pede sugestões aos diversos setores. Mas ajuda em que?

    1. Impostos escorchantes.
    2. Péssima utilização destes impostos.
    3. Inútil utilização das divisas geradas pelos produtos produzidos por D's.
    4. Leis trabalhistas que não estão sendo atualizadas com os dias atuais.
    5. Política externa equivocada. 
    6. Ministérios inoperantes.
    7. Obras e benefícios à população pautada por motivos eleitoreiros

    Até quando? Impostômetros, Jurômetros, Importômetros nao os estão sensibilizando. Incrível.
    Se perdermos estes empregos não poderemos comprar mais nada. Nem produtos Brasileiros, nem Chineses e nem viajar à Miami comprar por lá, pois estaremos sem emprego.
    Temos todos que nos mobilizar para forçar o governo a baixar os impostos. Temos que exigir que ele utilize estes impostos com seriedade e objetividade e assim deixar de assaltar nossos bolsos.
    SERIEDADE JÁ

    sábado, 14 de janeiro de 2012

    Badminton!!!! O que isto???

    Todos temos coisas que queríamos ter feito e não fizemos. E quando nos demos conta já era tarde. A minha é um dia ter participado de uma olimpíada como atleta. Talvéz por isto quando vai chegando o momento da abertura de uma, começo a sentir a energia positiva que o esporte transmite.

    Faltam 195 dias para a próxima em Londres.
    Vamos continuar conhecendo os esportes que dela farão parte.
    Badminton, o que é isto???

    Olympic Games 27 July-12 Aug 2012
    195 Days to go


    Paralympic Games 29 Aug-9 Sept 2012
    228 Days to go

    História do Badminton

    O badminton teve como origem uma prática muito divulgada na Índia, inspirada em um jogo para crianças (conhecido com o nome de tamborete) praticado na antiga Grécia. Uma das suas variantes foi adotada pelos oficiais do exército britânico que ocupava a Índia por volta de 1870.
    Três anos mais tarde, já era jogado em Badminton House, o castelo onde morava o Duque de Beaufort, no condado de Gloucertershire, no Reino Unido. As primeiras partidas eram disputadas com bolas feitas de rolhas de bebidas, de cortiça, com penas espetadas. A primeira associação – The Badminton Association of England – foi fundada em 1893 e se encarregou de organizar o primeiro campeonato para homens, em 1899. A federação internacional da entidade, IBF, surgiu no ano de 1934, com oito federações fundadoras: Inglaterra, Holanda, Escócia, Canadá, Nova Zelândia, França, País de Gales e Dinamarca.
    Na segunda metade do século 20, o esporte já contava com 37 federações nacionais inscritas. Atualmente, a IBF conta com mais de 150 países-membros. A Thomas Cup, troféu doado por Sir George Thomas em 1940, foi o primeiro torneio internacional por equipes organizado pela IBF. Oito anos mais tarde, foi realizada a primeira competição entre países.
    A Malásia, então parte do Império Britânico, foi a primeira vencedora, iniciando assim a supremacia dos países do sudeste asiático nesse esporte. A Thomas Cup faz parte dos seis principais torneios promovidos pela IBF. Os outros cinco são: Uber Cup (Campeonato Mundial feminino por equipes), Sudirman Cup (Mundial por equipes mistas), Campeonato Mundial, Campeonato Mundial Júnior e Grand Prix Mundial.
    O badminton foi incluído oficialmente no programa olímpico nos Jogos de Barcelona-1992, mas já tinha estado presente em Munique-1972 e Seul-1988, como esporte de exibição. Dominado por países asiáticos, como Indonésia, China e Coréia do Sul, o esporte tem cinco diferentes categorias em Olimpíadas: jogos de simples masculinas e femininas, duplas masculinas e femininas e duplas mistas.
    badminton O Badminton

    Regras do Badminton



  • O badminton é um esporte semelhante ao tênis, com petecas no lugar da bolinha. As dimensões da quadra são reduzidas e a rede é bem mais alta. O objetivo do jogo é mandar a peteca ao chão da quadra do adversário. A partida de badminton é disputada em melhor de três sets de 21 pontos cada, sem vantagem, e vence quem ganhar dois sets primeiro.




  • Havendo empate em 20, vence o jogo o atleta que abrir dois pontos de vantagem (22 a 20, 23 a 21), porém isso é limitado a 30. Se houver empate de 29 a 29, vence o jogo quem fizer o ponto seguinte na partida.




  • badminton japão O BadmintonA rede que divide a quadra deve estar a 1,55 m de altura do chão, e pode ser fixada em postes ou em suportes fora da área do retângulo de competição, que mede 13,40 m de comprimento por 5,18 m de largura nos jogos de simples. Nas partidas de duplas, a largura da quadra aumenta para 6,10 m. O piso da quadra é de material antiderrapante, com marcações feitas de cores de fácil identificação, como branco e amarelo.




  • Um sorteio (que pode ser feito utilizando-se uma moeda ou a peteca) determina quem começa a partida. O vencedor tem a opção de servir ou receber ou de escolher seu lado na quadra.




  • Para iniciar o jogo, o sacador deve bater na peteca de baixo para cima e na direção diagonal, dentro da área de saque (no lado direito da quadra). Quem recebe fica dentro da área de serviço, à diagonal do sacador. Nos jogos em duplas, o parceiro pode ficar em qualquer lugar da quadra desde que não bloqueie a vista do recebedor.




  • Se o placar do sacador for par, o serviço é feito pelo lado direito da quadra. Se for ímpar, passa para o lado esquerdo. Caso o sacador conquiste o ponto, continua no serviço. Caso perca, o ponto e o saque vão para o adversário.




  • É proibido dar dois toques seguidos no mesmo lado da quadra, tanto em duplas como em simples. Caso a peteca acerte um jogador, sua roupa, o teto ou os arredores da quadra, é considerado falta e ponto do adversário.




  • A peteca usada no badminton pesa entre 4,74 e 5,50 gramas e pode ser feita de penas de ganso ou nylon. Os dois tipos possuem uma base de esférica feita de cortiça ou poliuretano, contendo um pequeno peso de chumbo. As petecas tradicionais são feitas com 16 penas de ganso e são usadas nos jogos oficiais. Já as sintéticas têm uma espécie de ‘saia’ de nylon e geralmente são usadas nas categorias de base e iniciação.




  • As raquetes do badminton podem ser feitas de alumínio, fibra de carbono ou titânio. Elas pesam de 85 a 110 gramas e têm cerca de 70 centímetros, sendo que o punho pode variar entre 8,6 e 9,2 centímetros. Normalmente, as cordas têm tensão de 13 libras.



  • Infográfico

     Badminton no Brasil

    O badminton nasceu no Brasil como esporte de competição em meados dos anos 80. Imigrantes chineses, belgas, ingleses, indianos, canadenses, mexicanos, indonésios e norte-americanos praticavam o esporte em clubes como a Associação Chinesa, Clube Internacional de Badminton de Campinas e São Paulo Atlético Clube.
    A modalidade passou a ser praticada de forma organizada em 1984. A iniciativa de organizar o torneio partiu dos portugueses Luís Manuel da Fonseca Barreto e Eduardo São Simão, e os indonésios Bujung Witarsa e Ong Sioe Cking. Juntos, criaram a Associação Paulista de Badminton, a primeira entidade reconhecida pela Federação Internacional.
    badminton brasil O BadmintonNeste mesmo ano foi organizada a primeira Taça São Paulo de badminton, com o apoio do governo que apontou os primeiros campeões oficiais de badminton no Brasil. Em 1984 mesmo, uma representação brasileira tomou parte do 1º Campeonato Sul-Americano. Em 1985, o Brasil venceu o 2º Campeonato Sul-Americano, em Buenos Aires.
    Dois anos depois, o país participou pela primeira vez de um campeonato Pan-Americano da modalidade, realizado em Lima, no Peru, e em 1988 foi fundada a Federação Paulista de badminton, tendo como fundadores a Associação Esportiva Dragão, a Hebraica e o São Paulo Futebol Clube.
    Anos depois, em 1993, foi fundada a Confederação Brasileira de Badminton (CBBd), que contou com o apoio da Federação Catarinense, da Federação Paulista e da Federação de Badminton de Brasília.
    Em 1995, o badminton brasileiro participou pela primeira vez do Campeonato Mundial de equipes mistas – a Surdiman Cup. Em termos de Olimpíadas, o Brasil nunca conseguiu vaga para participar das competições masculinas, femininas ou de duplas mistas.
    A única glória nacional em eventos multiesportivos foi nos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro, quando a dupla Guilherme Kumasaka e Guilherme Pardo obteve uma inédita e histórica medalha de bronze. Porém, os dois fracassaram na tentativa de ir a Pequim.

    segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

    Chega de Teste São Tomé

    Será que nada iremos fazer para evitar que a China destrua nossa economia?
    Será que o Mundo não irá fazer nada para evitar que a China Quebre a Economia Mundial?
    Quanto tempo mais iremos aguardar pelo "Teste São Tomé - Ver para crer" que é o modo de agir do governo Brasileiro.
    Ou fazemos alguma coisa já, ou com certeza iremos nos arrepender amargamente.
    http://migre.me/7tgkp

    2° modalidade esportiva nas Olimpíadas - Atletismo

    Hoje vamos falar da segunda modalidade esportiva nas Olimpíadas. O Atletismo.
     Vamos contar a história do Atletismo, desde a sua origem. Afinal esta é a modalidade mais clássica e completa dos Jogos Olímpicos.

    O Atletismo é a modalidade esportiva, com organização e regras (ainda que arcaicas) mais antiga da história. E apesar da primeira Olimpíada ter sido organizada pelos gregos no ano 776 a.C. O Atletismo vem de muito antes.
    A história do atletismo pode ser dividida em três períodos: o primeiro, de suas origens, nas civilizações primitivas, à extinção dos antigos jogos olímpicos, pelo imperador romano Teodósio, no ano de 393 d.C.; o segundo, da Idade Média, a época de atividade descontínua ou mesmo de decadência para as competições de pista e campo, ao século passado, quando educadores vitorianos introduziram os esportes nas escolas inglesas, definindo-os, codificando-os e mais tarde difundindo-os pela Europa; e o terceiro, do renascimento dos jogos olímpicos, em 1896, com o barão francês Pierre de Coubertin, ao atletismo dos dias atuais.

    A Origem do Atletismo: No Egito Antigo e Mesopotâmia

    As primeiras Civilizações no Egito e Mesopotâmia, milênios antes dos Jogos na Grécia antiga, já tinham a tradição de atividades atléticas . Isto é comprovado por fontes literárias e iconográficas descrevendo cenas atléticas já em 3.000 a.C.
    egito atletismo A Origem e a História do Atletismo
    No Egito e Mesopotâmia, o interesse por atividades atléticas ficou registrado em templos e tumbas. O esporte no Egito antigo incluía: luta, combate com varas, boxe, acrobatismo, arco e flecha, vela, jogos de bola, eventos eqüestres e esportes típicos do Atletismo como Corridas, lançamentos de peso… Aliás tudo indica que os eventos atléticos eram restritos aos membros das classes elevadas. Textos egípcios mostram a importância da atividade física na preparação do faraó e membros da corte.

    Os gregos pré-clássicos – micênicos e minóicos

    Além do Egito e Mesopotâmia, outras civilizações, inclusive na própria Grécia pré-clássica, já praticavam o atletismo antes dos Jogos Olímpicos.
    Os Minóicos, civilização que habitava a ilha de Creta no período de 2.100 a 1.100 a.C., tinham interesse especial pela ginástica. Os afrescos indicam que as atividades atléticas eram praticadas por membros da nobreza em áreas perto do palácio.
    Na cultura Minóica os touros eram muito importantes (lembrem-se da lenda do minotauro de Creta) e também faziam parte dos eventos esportivos através do salto sobre o touro. Sim, os atletas realizavam saltos sobre touros vivos e provavelmente não muito amistosos!
    atletismo grecia antiga A Origem e a História do Atletismo
    Outros esportes praticados pelos minóicos eram o boxe, luta e acrobacias. Os estudos indicam que havia um componente religioso forte nos eventos atléticos.
    Já os micênicos (1600-1100 a.C.), adotaram os esportes minóicos e acrescentaram a corrida de bigas e competições de pista. Tal qual na Creta minuana, os esportes tinham caráter religioso, porém os micênicos preferiam a luta e o boxe.

    Curiosidade: A maratona lendária

    No ano de 490 a.C. quando os soldados atenienses partiram para a planície de Marathónas para combater os persas na Primeira Guerra Médica, suas mulheres ficaram ansiosas pelo resultado porque os inimigos haviam jurado que, depois da batalha, marchariam sobre Atenas, violariam suas mulheres e sacrificariam seus filhos.
    Ao saberem dessa ameaça, os gregos deram ordem a suas esposas para, se não recebessem a notícia da sua vitória em 24 horas, matar seus filhos e, em seguida, suicidarem-se.
    Os gregos ganharam a batalha, mas a luta levou mais tempo do que haviam pensado, de modo que temeram que elas executassem o plano. Para evitar isso, o general grego Milcíades ordenou a seu melhor corredor, o soldado e atleta Filípides, que corresse até Atenas, situada a cerca de 42 km dali, para levar a notícia. Filípides correu essa distância tão rapidamente quanto pôde e, ao chegar, conseguiu dizer apenas “vencemos”, e caiu morto pelo esforço.
    No entanto, Heródoto conta que, na realidade, Filípides foi enviado antes da batalha a Esparta e outras cidades gregas para pedir ajuda, e que tivera de correr duzentos e quarenta quilômetros em dois dias, voltando à batalha com os reforços necessários para vencer os persas
    Seja como for, cerca de 2400 anos mais tarde, em 1896, nos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna, Filípides foi homenageado com a criação dessa prova cuja distância era de 40 km, mas que desde 1908 está estipulada em 42,195 km.
    A maratona é um símbolo das Olimpíadas e principalmente um símbolo do Atletismo.

    A História do Atletismo (agora como esporte)

    origem atletismo historia A Origem e a História do Atletismo
    Como dito no início do texto, o mais antigo registro de competições de atletismo data de 776 a.C., mas é certo que os esportes organizados, incluindo provas de pista e campo foram praticados muitos séculos antes. Já nas primitivas civilizações, o homem cultivava o gosto de competir, medindo sua força e rapidez e habilidade. Os exercícios destinados a aprimorar ou a manter a saúde do corpo decorriam da própria luta pela sobrevivência; obrigado a enfrentar, de início, inúmeros obstáculos naturais e, mais tarde, o seu semelhante, o homem apurou seus instintos de correr, saltar e lançar. Com as guerras criaram-se os exércitos. O uso de paus e pedras, como armas, deu lugar ao de lançar, dardos e espadas.
    Em 2500 a.C., os egípcios já se ocupavam de provas de luta livre e combates com paus. Dez séculos depois, os cretenses dedicavam-se à dança, ao pugilato e à corrida a pé, como forma de recreação. Vários achados arqueológicos confirmam que os antigos habitantes da China, Índia e Mesopotâmia também conheciam pela mesma época, as corridas e os lançamentos de peso.
    O berço do esporte organizado situa-se, porém, na Grécia. Segundo Filóstrato, em 1225 a.C. foi disputado o primeiro pentatlo, série de cinco provas (corrida, salto em distância, luta e lançamento de disco e dardo), por um mesmo atleta. No canto XXIII da Ilíada, Homero narra os funerais de Pátroclo, junto aos muros de Tróia, e as provas atléticas que Aquiles fez celebrar em honra do morto. Entre essas provas, estavam a corrida (“… o filho de Oileu [i.é, Ájax] tomou a dianteira, sobre seus passos lançou-se o divino Ulisses…”), o lançamento de um bloco de ferro maciço e o lançamento do dardo. Para honrar os deuses ou homenagear os visitantes, os gregos costumavam organizar programas esportivos, perto de Olímpia, tradição que foi mantida pelo menos até a segunda metade do século X a.C.
    Coube a Ífito, rei da Élida, por sugestão da Pítia, sacerdotisa que interpretava os oráculos de Delfos, reviver a tradição, em 884 a.C., certo de que, com isso, os deuses interviriam em seu favor e poriam fim à peste que assolava o Peloponeso. Mas os jogos olímpicos, recriados por Ífito, só começaram a ser contados de 776 a.C. em diante, quando os nomes dos campeões passaram a ser inscritos nos registros públicos. O primeiro foi Corebo (grego Kóroibos, latim Coroebus), da Élida, vencedor da única prova do programa; a corrida do estádio (grego stádion, latim stadium).
    O estádio tinha a forma de letra U, com 211 por 23m. A corrida, ou dromo (grego drómos, latim drõmos), era disputada num percurso de 192,27 m, distância que os gregos diziam eqüivaler a 600 pés de Hércules, herói mitológico cujas façanhas, segundo a lenda, estariam ligadas à própria origem dos jogos.
    A corrida do estádio em 724 a.C., passou a ser disputada em duas voltas completas pela pista, denominando-se diaulo (grego díaulos, latim diaulos). Quatro anos depois, realizou-se a primeira carreira de fundo, ou dólico (grego dólikhos), que consistia em 12 voltas completas pela pista, ou pouco menos de 4.700m. O programa olímpico, depois disso, só foi alterado em 708 a.C., quando, além das corridas a pé e de carros, se efetuou o pentatlo com as mesmas cinco provas descritas por Filóstrato. Seu primeiro vencedor chamava-se Lâmpis (grego Lámpis, latim Lampis) e nascera na Lacônia.
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    Graças aos registros públicos – e às narrativas homéricas, pós-homéricas e de outros poetas e prosadores, conhecem-se hoje alguns dos princípios que regiam as provas daquele tempo. Nas corridas, os atletas dispunham-se à boca de um túnel, localizado a oeste do bosque sagrado, numa linha de saída denominada áfese (grego áphesis). Um toque de trompa ou trombeta, em forma de cone (grego sálpiks, latim sapinx), precisava o instante da partida, que também podia se anunciada pelo juiz, a viva voz.
    Nos saltos, era permitido ao atleta impulsionar o corpo, desde que seus pés não ultrapassem uma linha-limite riscada no solo. O vencedor era o que atingisse a maior distância, na soma de três saltos. O disco (grego dískos, latim discus), antes de pedra, passou a ser de bronze, ao tempo de Ífito. Era mais grosso ao centro, fino nos bordos, media de 20 a 36cm e pesava 5kg. O discóbolo (grego diskóbolos, latim discõbulus) situava-se num trampolim ou barreira de terra batida, e ali reproduzia o gesto imortalizado por Mílon ou Milão de Crotona, atleta cujo lançamento de disco é, até hoje, um dos símbolos dos jogos olímpicos.
    O dardo (grego ksystón), aproximadamente com 1,80m de comprimento, tinha uma extremidade de ferro pontiaguda que possibilitava ao atleta, com o lançamento, fincá-lo no solo. Sua propulsão fazia-se com o auxílio de uma correia de 40cm, enrolada um pouco atrás do centro de gravidade do dardo. Essa correia, acionada com força no momento do arremesso, impunha um movimento rotativo ao dardo, levando-o a grandes distâncias.
    O programa dos jogos olímpicos manteve-se praticamente o mesmo por toda a Antigüidade. No século VII a.C., em Esparta, houve modificações, para que as mulheres também pudessem competir. Coube a Licurgo a decisão de que “…as mulheres, como os homens, devem medir entre si a força e rapidez, pois a missão das mulheres livres é engendrar filhos vigorosos”. Nos jogos realizados em Delos, elas participavam de corridas a pé, por categorias segundo a idade, cumprindo um percurso equivalente a 160m.
    Os romanos, assimilarem a cultura grega, já no século I d.C., prosseguiram com a tradição dos jogos olímpicos, embora com espírito mais recreativo do que competitivo, até que, em 393, o imperador Teodósio – responsável pela matança de dez mil gregos em Tessalonica – se converteu ao cristianismo, após curar-se de grave enfermidade: para ganhar o perdão de Ambrósio, bispo de Milão, concordou em suprimir todas as festividades pagãs, inclusive os jogos olímpicos.

    Da Idade Média aos vitorianos

    O atletismo dos romanos já apresentou uma fase de decadência em relação as dos gregos, não só por menos competitivo e sem fim educativo, mas também porque o atleta, em geral escravo ou prisioneiro de guerra, estava muito longe de gozar do prestígio social dos antigos competidores gregos. Como o gladiador, ele era treinado para divertir, no circo ou no anfiteatro. Os jovens romanos de boa posição preferiam as carreiras de bigas e quadrigas, ou mesmo os banhos nas termas, às corridas, saltos e lançamentos que os gregos quase cultuavam.
    Os séculos que separam Teodósio do ano de 1154 – quando se vai encontrar o primeiro registro de provas de atletismo na Idade Média – foram total abandono das competições de pista e campo. A não ser pelos jogos de alguns povos da América pré-colombiana e uma ou outra atividade isolada em poucos países do Oriente, quase sempre ligada às corridas a pé, não houve atletismo organizado nesse período e mesmo depois.
    As provas que realizam em Londres e outras cidades inglesas, em 1154, não passaram de um recomeço discreto. Eram corridas e saltos em distância e altura, lançamentos de peso e outros jogos de campo, praticados sem regras fixas. A Europa medieval, então, interessava-se mais pela cavalaria, pelos exercícios militares que aperfeiçoavam o manejo de espadas, lanças, arco e flecha, mais úteis numa época de guerras quase permanentes. Alguns reis, como Eduardo III, chegaram a proibir a prática de qualquer esporte que não tivesse associado ao treinamento dos soldados, incuindo o atletismo. Embora outros soberanos se tenham mostrados mais tolerantes, como Henrique VIII, que participou de vários torneios de lançamento do martelo, o atletismo não era considerado esporte nobre. Essa condição (à qual se adiciona o ascetismo cristão da Idade Média, segundo o qual os cuidados com o corpo deveriam dar lugar à purificação da alma) explica seu esquecimento até o século XIX.
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    Coube exatamente aos ingleses reviver, de forma definitiva, as competições clássicas de pista e campo. Os povos das ilhas Britânicas sempre apreciaram os esportes. Mesmo durante a proibição reais, eles os esportes reais, eles os praticavam, ou clandestinamente ou pelos favores de autoridades benevolentes. O gosto pela recreação ao ar livre levou-os a criar ou a adaptar uma variedade de jogos, muitos dos quais têm popularidade em todo o mundo, nos dias de hoje. No início do século passado, com reforma que os educadores vitorianos introduziram nas escolas públicas, foram aproveitados os princípios defendidos por Thomas Arnold, na Rugby School.
    Thomas Arnold, educador inlgês nasceu em East Cowes, ilha de Wight, a 13 de junho de 1975, e morreu em Rugby a 12 de junho de 1842. Educado em Winchester e Oxford, apresentou-se como candidato a chefe da escola de Rugby em 1827, a disposto a transformar o sistema educacional público não apenas naquela instituição, mas em toda a Grã-Bretanha. Lembrado principalmente por seus sermões na capela escolar, Arnold teve o mérito de conseguir mais do que até então o sistema de prefeitos nas escolas públicas produzida. Após sua morte, a maioria das escolas secundárias inglesas tomaram a Rugby como modelo. Admirador da civilização grega, Arnold reviveu o princípio de uma união fértil entre o esforço físico e o mental.
    De acordo com Arnold, o esporte sistematizado era de grande importância na ducação do jovem, disciplinando-o aprimorando-lhe as qualidades morais, e sobretudo, levando a descarregar nos campos de jogo um potencial de energia que, de outra forma poderia ser utilizado em práticas condenáveis. Entre essas práticas, os educadores ingleses incluíram idéias reformistas dos jovens da classe média, em oposição ao tradicionalismo vitoriano. Em 1825, corridas a pé eram disputadas regularmente em Uxbridge. Em 1838 os alunos de Eton praticavam as primeiras provas com barreiras, numa distância de 110 jardas. Seis anos depois , a primeira corrida de fundo, também com barreiras, chamada steeplechase (do inglês literalmente “busca ou caça da torre”, meta que devia ser atingida vencendo quaisquer obstáculos; o vocábulo documenta-se em inglês já em 1805), ampliava o programa de provas atléticas. Na metade do século, com a adesão de escolas como Winchester, Charterhouse, Shrewsbury, Westminster e Harrow, o atletismo estava oficializado na Inglaterra, de onde passou para a Escócia; Irlanda e país de Gales, chegando finalmente a outros pontos da Europa. Os alemães e os escandinavos, que já se dedicavam à ginástica e outras formas de educação física, foram os primeiros a adotar o atletismo inglês.
    As provas regulamentadas pelos educadores vitorianos – e que serviram de ponto de partida para o moderno programa de competições atléticas – compreendiam as quatro modalidades clássicas dos gregos (corrida, salto em distância, lançamentos de dardo e disco) e muitas variantes por eles criadas ou adaptadas. As corridas eram disputadas em várias distâncias, a menor de 110 jardas; a maior de 3 a 4 milhas. Além de salto em distância, havia o de altura, o triplo (que se inspirava nos três saltos isolados dos gragos) e o com vara, cuja origem se situa nos antigos métodos ingleses de pular sobre valas, riachos e canais, com o auxílio de varas.
    Aos lançamentos de dardo e disco, acrescentaram-se os de peso e martelo, este de origem celta e muito popular, havia séculos na Escócia e na Irlanda. Havia ainda, uma forma rudimentar de revezamento (corridas entre equipes, com passagem de bastão de um corredor para outro) e provas combinadas nos moldes de pentatlo.

    De Coubertin até hoje…

    Em 1892, numa sessão solene realizada na Sorbonne, em Paris, Pierre de Fredi, barão de Coubertin, apresentou um projeto para que fossem recriados os jogos olímpicos extintos por Teodósio. Seu objetivo era um movimento internacional, o olimpismo, que visava a promover o estreitamento de ralações entre os povos através do esporte. A proposição tinha também, fins pedagógicos: “… Formar o caráter dos jovens pela prática esportiva, despertando-lhes o senso de disciplina, o domínio de si mesmo, o espírito de equipe e a disposição de competir”.
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    Mas a idéia só se concretizou em 1894, a partir de um congresso realizado também na Sorbonne, dessa vez com a participação de representantes de 14 países. Foi criado o Comitê Olímpico Internacional, com sede em Lausanne, Suíça, e estabeleceram-se as normas para a realização dos primeiros jogos em 1896, na Grécia.
    O primeiro programa olímpico de atletismo compreendia corridas de 100, 400, 800 e 1.500m, e mais a de 110m com barreiras, saltos em distância, altura, triplo e com vara, lançamentos de peso e disco. Uma prova especial a maratona, foi organizada para os corredores de fundo, por sugestões do linguista e helenista francês Michel Bréal. Pretendia-se com ela, recordar a façanha de Fidípdes (gr. Pheidippídes), soldado atenciense que correu da cidade de Maratona, perto de Ática, até Atenas, para anunciar aos gregos a vitória de Milcíades sobre os persas em 490 a.C. A maratona olímpica – que acabou convertendo-se numa das provas clássicas dos jogos olímpicos modernos – foi corrida num percurso de 42Km, aproximadamente a mesma distância cumprida por Fidípedes. Seu primerio vencedor foi o grego Louís Spýros, modesto fabricante que vivia em Marusi.
    O programa original do atletismo olímpico, aberto apenas a competidores do sexo masculino, foi sendo sucessivamente modificado. Em 1900, introduziram-se as provas de 400m com barreiras, de 2.500m de steeplechase e de lançamento do martelo. Das modalidades clássicas, as últimas a figurarem nos modernos jogos olímpicos foram o lançamento do dardo, só disputado oficialmente em 1908, e pentatlo, em 1912. Neste ano realizaram-se também, o primeiro decatlo (dez provas por um mesmo atleta) e os revezamentos de 4×100 e 4×400 metros.
    As mulheres só começaram a participar regularmente dos jogos olímpicos em 1928, cumprindo um programa de 100, 800 e 4×100 metros, o salto em altura e o lançamento do disco. Até 1948, outros acréscimos e supressões foram feitos tanto no programa masculino como no feminino. De 1948, quando o número de provas para mulheres aumentou consideravelmente, a 1956, ano em que disputou a primeira marcha de 20km (a de 50km já fora introduzida em 1932) o programa oficial sofreu suas últimas alterações.
    Jigoro Kano alle Olimpiadi del 1936 a Berlino A Origem e a História do Atletismo
    Os jogos olímpicos ajudaram a popularizar o atletismo, universalizando-o cada vez mais. No século passado, já existiam alguns órgãos dedicados à regulamentação e promoção de torneios atléticos, entre os quais o London Athletic Club e o Amateur Athletic Club, ambos na Inglaterra, a Association of Amateur Athletes of América e o New York Athletic Club, estes nos E.U.A., além de clubes, associações e escolas de educação física na Alemanha, Suécia, Finlândia, Dinamarca, Noruega e França. O intercâmbio entre esses países fez-se gradativamente. Os ingleses sistematizaram o atletismo e defundiram-no pela Europa e E.U.A.
    Os mesmos ingleses, os alemães e os norte americanos introduziram-no em toda a América Latina. Mas foram os jogos olímpicos no século XX, que transformaram as provas de pista e campo num esporte universal, base de todos os outros.

    Corridas

    As corridas são, em certo sentido, as formas de expressão atlética mais pura que o homem já desenvolveu. Embora exista algo de estratégia e uma técnica implícita, a corrida é uma prática que envolve basicamente o bom condicionamento físico do atleta.
    As corridas dividem-se em curta distância ou velocidade (tiro rápido), que nas competições oficiais vão de 100, 200 e os 400 metros inclusive; média distância ou de meio fundo (800 metros e 1 500 metros); e longa distância ou de fundo (3 000 metros ou mais, chegando até às ultra maratonas de 100 quilômetros). Podem ser divididas também de acordo com a existência ou não de obstáculos (barreiras) colocados no percurso.
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    Nas corridas de curta distância, a explosão muscular na largada é determinante no resultado obtido pelo atleta. Por isso, existe um posicionamento especial para a largada, que consiste em apoiar os pés sobre um bloco de partida (fixado na pista) e apoiar o tronco sobre as mãos encostadas no chão (posição de quatro apoios). São frequentes as falsas partidas, quando o atleta sai antes do tiro de partida, que é o sinal dado para começar a prova. Qualquer atleta que dê uma falsa partida será desclassificado. Contudo, nas provas combinadas (ex decatlo) cada atleta tem direito a uma falsa partida. Nas provas mais longas a partida não tem um papel tão decisivo, e os atletas saiem para a corrida em uma posição mais natural, em pé, sem poder colocar as mãos no chão.

    Maratona

    A maratona é uma corrida de longa distância ou de fundo, realizada parcialmente ou totalmente fora do estádio, ou seja em estrada. A distância que, segundo a lenda, teria percorrido um soldado grego, Filípides, para anunciar que os helenos haviam vencido uma batalha contra os persas. O trecho teria sido entre a planície de Maratona (o local da batalha) até a cidade de Atenas.
    A maratona é uma prova que envolve grande resistência física, sendo seu percurso estabelecido em 42 quilômetros e 195 metros (aceite tolerância por excesso de + 42 metros). Organizam-se ainda corridas de cross country ou um “corta-mato” de campo e de montanha. Em pista podemos ainda assistir a corridas de barreiras e de obstáculos.

    Lançamentos

    As disciplinas oficiais de lançamento envolvem o arremesso de peso, o lançamento de martelo, o lançamento de disco e lançamento do dardo. O arremesso no Brasil lançamento em Portugal de peso consiste no arremesso de uma esfera metálica que pesa 7,26 kg para os homens adultos e 4 kg para as mulheres. O martelo é similar a essa esfera, mas possui um cabo, o que permite imprimir movimento linear à esfera e assim atingir uma distância maior. Já o disco é um pouco mais leve, pesando 1 quilograma para as mulheres e 2 quilogramas para os homens. E o dardo pesa 600 gramas para as mulheres e 800 gramas para os homens.
    Os lançamentos são executados dentro de áreas limitadas, são círculos demarcado no solo para o arremesso ou lançamento de peso, de martelo e disco, e antes de uma linha demarcada no solo para o lançamento do dardo. A partir dessas marcas é que é contada a distância dos lançamentos. Normalmente as competições envolvem várias tentativas por parte dos atletas, que aproveitam as melhores marcas obtidas nessas tentativas. As provas de lançamento são normalmente praticadas no espaço interior à pista das corridas.
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    A origem desta atividade é também irlandesa, pois nos jogos Tailteanos, no início da Era de Cristo, os celtas disputavam uma prova de arremesso de pedra que pelas descrições se assemelhavam à prova atual. Alias, é interessante notar que na Península Ibérica, nas províncias onde ainda se encontram concentrações humanas etnicamente celtas, Galiza na Espanha e Trás-os-Montes em Portugal, ainda se disputa uma competição chamada de “arremesso do calhau”, que se assemelha ao nosso moderno arremesso do peso. De qualquer forma, a codificação da prova, tal como ela é hoje, é totalmente britânica, inclusive o peso do implemento, 7,256 kg, correspondente a 16 libras inglesas, que era precisamente o que pesavam os projéteis dos famosos canhões britânicos do início do século XIX.
    As primeiras marcas registradas pertencem ao inglês Herbert Williams, que em Londres, em 28 de maio de 1860, lançou o peso a 10,91 m, e o da Era IAAF ao americano Ralph Rose, que em 21 de agosto de 1909 arremessou 15,54 m em São Francisco. William Parry O’ Brien revolucionou esta prova, criando um novo estilo, no qual o atleta começa o movimento de costas para o local do arremesso. Parry O’ Brien venceu os Jogos Olímpicos de Helsinque e Melbourne, ganhou a prata em Roma e ainda se classificou em 4º lugar em Tóquio 12 anos depois de iniciar a sua carreira olímpica. Foi também o primeiro atleta a vencer mais de 100 competições consecutivas. No Brasil, o primeiro recorde reconhecido foi do atleta E. Engelke, vencedor do primeiro Campeonato Brasileiro de 1925, com a marca de 11,81 metros.

    Saltos

    As provas de salto podem ser divididas em provas de salto vertical e de salto horizontal. Dentre as provas de salto vertical, temos o salto em altura e o salto com vara. As provas de salto horizontal envolvem o salto em distância chamado também de salto em comprimento e o salto triplo ou triplo salto. Os atletas tomam impulso numa pequena pista de balanço, objetivando maior distância no salto. O salto em altura, que tem por objetivo ultrapassar uma barra horizontal (fasquia), é realizado mediante tentativas. A fasquia é colocada em determinada altura à qual os atletas devem tentar saltar. Se conseguirem, os atletas progridem para a próxima altura a que os Juízes colocarem a fasquia.
    salto atletismo A Origem e a História do Atletismo
    Qualquer atleta que realize três derrubes da fasquia (3 ensaios nulos), será impedido de continuar, sendo creditado com a marca correspondente à maior altura em que conseguiu realizar uma ensaio válido. O salto com vara funciona do mesmo modo, mas neste salto, o atleta tem o apoio de uma vara. Em ambos os saltos, há um colchão para amortecer a queda do atleta após o salto.
    Atleta na prova de salto em distância ou salto em comprimento. No salto em distância e no salto triplo / triplo salto, o atleta faz sua aterrissagem numa caixa de areia. Há uma tábua de chamada na pista que indica o limite máximo de corrida de balanço antes do salto; caso o atleta ultrapasse ou toque nessa marca, realizará um ensaio nulo. Caso tenha saltado antes da tábua de chamada, a distância do ensaio será considerada apenas entre o limite na tábua de chamada até o local onde aterrissou. É importante destacar que vale o ponto de aterrissagem mais próximo à tábua de chamada.

    Provas combinadas

    Algumas competições esportivas envolvem uma combinação de várias modalidades, no intuito de consagrar um atleta mais completo. As provas oficiais do decatlo (para os homens) e do heptatlo (para as mulheres) combinam corridas, saltos e lançamentos. Os atletas pontuam de acordo com as suas marcas nas provas individuais (tendo por base uma tabela de conversão de marcas por pontos), e esses pontos são somados para definir o vencedor.

    A pista

    pista de atletismo A Origem e a História do Atletismo
    A pista de corrida normalmente contém 8 raias, cada uma com 1 metro e 22 centímetros que são os caminhos pelos quais os atletas devem correr. Deste modo, a largura da pista é de no mínimo 10 metros, com algum espaço além das raias interna e externa. Uma pista oficial de atletismo é constituída de duas retas e duas curvas, possuindo raias concêntricas; tem o comprimento de 400 metros na raia interna (mais próxima ao centro). A raia mais externa é mais longa, possuindo 449 metros. Nas corridas de curta distância, os atletas devem permanecer nas raias a partir das quais largaram. Nas corridas de média e longa distância, os atletas não precisam correr nas raias, e geralmente se encaminham para a raia mais interior, evitando percorrer distâncias maiores.
    As barreiras têm 1,06 metros, nas competições para homens, e de 84 centímetros, nas competições para mulheres. Se o atleta derrubar as barreiras enquanto corre, não é desclassificado – conquanto perca tempo substancial. As corridas com barreiras têm 10 obstáculos. Embora a maratona seja disputada nas ruas de uma cidade ou em um local externo, o seu trajeto é estabelecido de modo que a chegada se dê num estádio ou pista de atletismo.

    Problemas com o vento

    Em provas de saltos em distância e corridas curtas, os recordes só são válidos se o vento que estiver a favor não ultrapassar a marca de 2 metros por segundo. Nas corridas longas, o vento não influi decisivamente, pois o atleta pega também lufadas de frente quando faz uma curva e muda de direção.