quarta-feira, 21 de março de 2012

Beber ou não beber. Eis a questão


Nos últimos dias, para não dizer semanas, um assunto tem ocupado as manchetes dos jornais, revistas, rádio e televisão.
Incrível importância do fato e a movimentação da opinião pública a respeito. Qualquer outra notícia nacional ou internacional está sendo ofuscada por essa.

Assuntos de grande importância para a vida da população, tais como, qualidade da educação, atendimento nos hospitais, transporte coletivo, etc... não fazem parte do cotidiano.
Parlamentares ao invés de discutir estes assuntos como também, reforma tributária, reforma política entre outros temas de grande relevância para o país, se debruçam  somente na discussão do tema.

Algum estrangeiro que leia este blog, se perguntará qual então é este assunto tão vital para o país. 
A resposta é simples e clara. 

TEREMOS OU NÃO "BUTECOS" NOS ESTÁDIOS DE FUTEBOL DA COPA?

Ora, nos países mais sérios, a discussão se volta para quais benefícios ficarão para as cidades que sediam eventos como Copa do Mundo, Olimpíadas e outros deste vulto. 

Normalmente é, transporte público para poder movimentar a massa humana que vem assistir ao espetáculo, atendimento na saúde pois haverá um aumento enorme de pessoas na cidade que poderão demandar atendimento médico hospitalar e portanto leitos nos hospitais e excelência no atendimento serão necessários. Educação, sem dúvida, porque sendo o  turismo uma fonte de renda espetacular para diversos países, por que não ser também para o Brasil. Mas isto passa por pequenos detalhes como atendimentos em hotéis, bares, restaurantes,  comércio de qualidade, facilitando o turista com o idioma e nós não temos nada disto ainda.

Pelo visto, como este assunto não parece fazer parte da pauta de discussão, devemos ficar mesmo com o legado de monumentais estádios de futebol, como o Itaquerão, e outros que não sei o nome em cidades que, me perdoem a falta de conhecimento futebolístico, que devem ter no máximo quatro times inexpressivos.

PORTANTO, NO MEU CONCEITO, UM LEGADO INÚTIL PARA O POVO BRASILEIRO

Sabemos que no país não temos uma “lei” moral que diga que é proibido, pecado etc... beber bebidas alcoólicas. Sabemos também que o imbróglio político sobre a questão, foi criado, pela vontade de os políticos não desagradarem ou até agradarem, a parcela evangélica da população, que pelo seu grande número, influi decisivamente nas eleições.
Mas é certo, que o país não pode perder tanto tempo em uma discussão tão etílica quanto esta e que se evaporará tão logo a decisão tenha sido tomada, seja ela por quem ou como for.

Acho que já é chegada a hora de parar com os “entretantos” e chegarmos logo aos “finalmentes”. Está na hora de voltar ao trabalho.

E BEBAMOS A ISTO

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