Todas as notícias atuais, mostram que o consumidor Brasileiro está fortemente endividado. Passou tanto tempo ao largo do consumo, que quando vislumbrou porto seguro, foi às compras de uma forma desenfreada e descontrolada. Resultado...Inadimplência.
Inadimplência do consumidor sobe para 7,6% em abril
O governo federal passado, teve grande parcela de culpa, ao
incentivar o consumo como forma de o Brasil ser menos atingido pelo terremoto
da crise econômica internacional de 2008 ao invés de aumentar a industrialização do país. O resultado a curto prazo, foi
positivo. Mas os tremores secundários estão se mostrando a cada dia mais
perigosos.
A redução temporária de impostos de produtos sedutores aos
olhos da população, teria um efeito muito mais forte em uma próxima eleição, do
que a redução de impostos das indústrias que produzem produtos que podem ser substituídos
por importados, como roupa por exemplo. A população tinha condições de comprar
roupa chinesa, portanto a desoneração destas indústrias Brasileiras, não teria
efeito populista desejado.
O fato de que, se estas indústrias, diminuíssem a produção ou
até mesmo encerrassem suas operações, gerariam forte desemprego, não demoveu o
governo de unir os efeitos do aquecimento da economia com o apelo populista.
De novo vemos o governo federal, agora “sob nova direção”,
enveredar pelo mesmo caminho.
Desonerou os automóveis, principalmente os “populares”. Será
que quer endividar ainda mais esta parcela da população?
Neste meio tempo, mais e mais indústrias têxteis e de
confecção, irão fechar as portas, gerando desemprego. Mas de novo, o governo tem
certeza que conseguirá substituir estes empregos, nos setores de comércio e de
serviços.
Indústrias?
Só queremos as de alta tecnologia, pensam eles. Mas será
que a fraca educação Brasileira tem condições de provê-la? Ou será que iremos
importar técnicos também?
Inacreditável, que no afã de mostrar a pujança da economia
nacional, medida em números de automóveis produzidos, incentiva as indústrias
automotivas a baterem sucessivos recordes de produção, para depois com seus
pátios lotados de carros novos, promover uma “queima geral” de preços à
custa de redução de impostos.
É lógico que estas indústrias não são dirigidas por
executivos camicases. Em sã consciência já teriam ajustado suas produções.
Portanto se as mantém aceleradas até o "final da escala de seus velocímetros", é
porque, já está tudo combinado com “os russos”, como disse Garrincha na copa de
1958.
Está mais que na hora de mudarmos esta situação.
Está mais do que na hora de reduzir a carga tributária que pesam sobre os ombros
da indústria nacional, cujo efeitos são, preços caros para a população, perda
de competitividade para o produto importado e recordes de arrecadação de
impostos, que infelizmente são pessimamente utilizados.
ACORDA BRASIL
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