sábado, 26 de maio de 2012

Nova direção...Mesma administração


  
  Todas as notícias atuais, mostram que o consumidor Brasileiro está fortemente endividado. Passou tanto tempo ao largo do consumo, que quando vislumbrou porto seguro, foi às compras de uma forma desenfreada e descontrolada. Resultado...Inadimplência.


Inadimplência do consumidor sobe para 7,6% em abril 



  O governo federal passado, teve grande parcela de culpa, ao incentivar o consumo como forma de o Brasil ser menos atingido pelo terremoto da crise econômica internacional de 2008 ao invés de aumentar a industrialização do país. O resultado a curto prazo, foi positivo. Mas os tremores secundários estão se mostrando a cada dia mais perigosos.

  A redução temporária de impostos de produtos sedutores aos olhos da população, teria um efeito muito mais forte em uma próxima eleição, do que a redução de impostos das indústrias que produzem produtos que podem ser substituídos por importados, como roupa por exemplo. A população tinha condições de comprar roupa chinesa, portanto a desoneração destas indústrias Brasileiras, não teria efeito populista desejado.

  O fato de que, se estas indústrias, diminuíssem a produção ou até mesmo encerrassem suas operações, gerariam forte desemprego, não demoveu o governo de unir os efeitos do aquecimento da economia com o apelo populista.

  De novo vemos o governo federal, agora “sob nova direção”, enveredar pelo mesmo caminho.
  Desonerou os automóveis, principalmente os “populares”. Será que quer endividar ainda mais esta parcela da população?


  Neste meio tempo, mais e mais indústrias têxteis e de confecção, irão fechar as portas, gerando desemprego. Mas de novo, o governo tem certeza que conseguirá substituir estes empregos, nos setores de comércio e de serviços.

Indústrias?

   Só queremos as de alta tecnologia, pensam eles. Mas será que a fraca educação Brasileira tem condições de provê-la? Ou será que iremos importar técnicos também?

  Inacreditável, que no afã de mostrar a pujança da economia nacional, medida em números de automóveis produzidos, incentiva as indústrias automotivas a baterem sucessivos recordes de produção, para depois com seus pátios lotados de carros novos, promover uma “queima geral” de preços à custa de redução de impostos.

  É lógico que estas indústrias não são dirigidas por executivos camicases. Em sã consciência já teriam ajustado suas produções. Portanto se as mantém aceleradas até o "final da escala de seus velocímetros", é porque, já está tudo combinado com “os russos”, como disse Garrincha na copa de 1958.

  Está mais que na hora de mudarmos esta situação.

  Está mais do que na hora de reduzir  a carga tributária que pesam sobre os ombros da indústria nacional, cujo efeitos são, preços caros para a população, perda de competitividade para o produto importado e recordes de arrecadação de impostos, que infelizmente são pessimamente utilizados.

ACORDA BRASIL

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