segunda-feira, 7 de maio de 2012

História dos saltos Ornamentais


Definitivamente um esporte que leva ao limite, controle emocional e dos nervos, precisão, concentração, alongamento, precisão e por que não, até conhecimento de física.
É considerado um esporte de técnica plástica e flexível.





Os saltos ornamentais, também chamados de saltos para a água, designam o conjunto de habilidades de um atleta em saltar de uma plataforma elevada em direção à água, executando movimentos estéticos durante a queda.
A história dos saltos ornamentais tem origem na Grécia Antiga, onde era praticado por pessoas que moravam na costa. Elas pulavam de rochedos, mergulhando no mar. Na história moderna, o esporte começou a ser praticado no norte da Europa, no século 17, quando ginastas suecos e alemães praticavam suas acrobacias saltando de superfícies planas e caindo n’água.
Porém, a primeira prova documentada data de 1871, quando uma competição foi realizada utilizando a ponte de Londres como plataforma. Doze anos depois foi construída, na mesma cidade, uma torre de cinco metros de altura exclusiva para saltos.
Inclusão nas Olimpíadas
Com regras internacionais fixadas pela Federação Internacional de Natação (Fina), a prova de saltos ornamentais foi incluída nos Jogos de Saint Louis-1904, mas contou apenas com a participação masculina. As mulheres só começaram a competir por medalhas nas Olimpíadas de Estocolmo-1912, na plataforma. O trampolim feminino só foi disputado na Antuérpia-1920.
Desde 1904, os Estados Unidos dominam o esporte, sendo os primeiros no quadro geral de medalhas, tanto no masculino quanto no feminino. De Paris-1924 até Helsinque-1952, os norte-americanos conquistaram todos os 24 ouros em disputa. A supremacia durou até os anos 80, quando a China e a então União Soviética passaram a dividir o pódio com os rivais.
saltos ornamentais História dos Saltos Ornamentais
Entre os homens, Greg Louganis, dos Estados Unidos, é o único com quatro medalhas de ouro em duas Olimpíadas – Los Angeles-1984 e Seul-1988. Outro atleta que brilhou foi o italiano Klaus Dibiasi, tricampeão olímpico. No feminino, a norte-americana Pat McCormick e a chinesa Fu Mingxia, com quatro ouros cada, são as estrelas.
Nas Olimpíadas de Sydney-2000, a prova de saltos sincronizados foi introduzida no programa. Os chineses Xiao Hailiang e Xiong Ni foram os primeiros campeões, enquanto as russas Vera Ilina e Ioulia Pakhalina ganharam o primeiro ouro no feminino.
Regras
  • Existem três tipos de saltos ornamentais: trampolins de 1 e 3 m e plataforma de 10 m. Nos Jogos Olímpicos, são disputadas duas modalidades: trampolim de 3 m e plataforma de 10 m – individual e sincronizado. Durante as competições masculinas, cada atleta deve realizar seis saltos, enquanto as mulheres saltam cinco vezes.
  • Após cada salto, o árbitro faz um sinal aos juízes com o apito. Os sete juízes, que não se comunicam entre si, imediatamente divulgam suas notas, que variam de zero a dez. Depois de apresentadas, a nota mais alta e a mais baixa são descartadas. O restante é somado e multiplicado pelo grau de dificuldade do salto. Os juízes avaliam os atletas em quatro momentos: partida, início, vôo e entrada n’água.
  • Até 24 horas antes de se apresentar, o atleta deve mandar uma lista com os saltos que vai executar na competição. Existem pelo menos 82 tipos de saltos. Se ele não seguir o programado, a nota é zero. A apresentação só é considerada terminada depois que o corpo inteiro do saltador submergir.
  • Em Sydney-2000, os saltos sincronizados foram disputados pela primeira vez. Na prova, dois atletas pulam ao mesmo tempo e são avaliados por nove juízes. Quatro deles julgam os saltadores individualmente e cinco observam a atuação em conjunto.
  • A plataforma deve ser rígida, estável, e posicionada a 10 metros de altura da piscina. A base da plataforma, com 6 m de comprimento e 2,6 m de largura, é coberta por material antiderrapante.
  • A base do trampolim é feita de alumínio, e tem 0,5 m de largura por 4,8 m de comprimento.
Infográfico dos Saltos Ornamentais


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