sábado, 16 de fevereiro de 2013

"Carece" de saber se queremos ser Império ou Colônia.


Será que nosso destino é o de sempre sermos uma colônia de algum país que desponte no cenário mundial?

Já fomos colônia de Portugal. Até aí tudo bem, já que foram eles que nos “descobriram”. 
Mas em 7 de setembro de 1822, conseguimos nossa independência.

Apesar disto, parece que gostamos da experiência de termos alguém "nos dizendo o que fazer".
Inglaterra, Estados Unidos, enfim diversas dependências sejam políticas ou econômicas.

Por muitos anos trocamos nosso projeto industrial pelo de nos tornarmos um país agrícola. Talvez daí tenha vindo o Slogan : 

Brasil, em se plantando, tudo dá.

Provavelmente pensavam que um país  novo, com tanta terra e descendentes dos silvícolas, só serviria para plantar chuchu.



Passaram-se anos, e a partir de alguns governos, a industrialização Brasileira começou a tomar forma. 
Paulatinamente fomos nos tornando auto suficientes em diversos setores.

Vivemos o milagre econômico, que talvez estivesse mais para um “milagrinho”, já que durou pouco.

Anos então se passaram e nada foi feito pelo básico do país.

A estruturação e modernização da sua infraestrutura.

Afinal toda obra começa pela base. E quanto melhor a base, tanto melhor ficará a obra.

Carece o país de geração e transmissão de energia elétrica. Vide os constantes apagões.

Carece de aeroportos. Isto não preciso explicar muito, certo?

Carece de estrutura e modernização dos portos marítimos.

Carece de portos fluviais. Como um país como o Brasil, com tanto rio, não se utiliza verdadeiramente do transporte fluvial?

Carece de uma malha ferroviária descente e eficiente. Por que será que nunca a criamos????

Carece de boas estradas rodoviárias, que minimamente possam ser consideradas como tal. Exceção honrosa ao Estado de São Paulo.

Carece de educação. Alguém discorda?

Carece de Saúde. Pense em você tendo que usar um hospital público.

Carece de redes de tratamento de água e esgoto.

Carece de transportes coletivos públicos de qualidade.

Carece de iluminação pública moderna e eficiente.

Carece de asfaltamento das ruas decentes.

Já me tonei cansativo. Vou parar por aqui, pois deve haver mais uns sem-número de “Careces”.

Com certeza, nos últimos anos, se tivemos algum milagre ou espetáculo do crescimento, não foi econômico e sim o de “votos”.

Aqui não vimos o milagre da multiplicação dos pães e sim o dos votos.

Estamos desperdiçando nosso tempo. 

Para não dizer, que quando abrirmos nossos olhos, podemos descobrir que retrocedemos inapelavelmente.

A nossa política externa, talvez tomando como exemplo bem sucedido do Barão do Rio Branco, vem levando o Brasil a se tornar agora uma colônia do Oriente em ascensão.



Além disso teimamos em nos aproximar dos países vizinhos como a falida Venezuela, a atormentada Argentina, a ainda "nunca nada" Bolívia e a decadente Cuba. 

Até do Irã queremos nos aproximar. Sabe-se lá o que tem para nos oferecer. Com certeza interesses escusos estão por trás deste esforço. Alguém deve estar se "dando bem".

Nada contra em estar ao lado destes países vizinhos, mas jamais desprezar parceiros econômicos mundiais, que poderiam, estes sim, ajudar a alavancar nossa indústria.

Para quem ainda não se apercebeu, hoje somos uma colônia econômica dos países do Oriente, como a China e colônia política de nossos vizinhos, comandado, até agora, pelo Hugo Chávez (se é que ele ainda tem condições para tal).

Temos que sair urgente desta mesmice. Temos que mudar nossas cabeças se um dia quisermos nos tornar verdadeiramente um Império e deixar de ser uma Colônia.

Sugiro que todo Brasileiro se exercite no Jogo dos Nove Pontos.



Quando todos nós conseguirmos encontrar a forma de unir os nove pontos sem tirar a caneta do papel, com quatro retas e sem passar duas vezes pelo mesmo ponto (não vale colar), talvez estejamos prontos para a virada.

Até lá, Don Pedro I vai continuar a se revirar no túmulo, pensando, para que tanto trabalho para dar o “Grito de Independência” se não era o que queríamos.

Afinal após 190 anos estamos restaurando nossa dependência econômica e política como Brasil Colônia.

ACORDA BRASIL



7 comentários:

  1. Rony, é louvavel seu esforço em nos passar seu pensamento atravéz do Blog, mas, infelizmente meu amigo, é chover no molhado. Os nossos políticos, salvo raríssimas execessões, são um lixo. Não temos Legislativo, não temos executivo e nosso judiciário também está comprometido. Precisamos de um presidente não com aquilo roxo, mas inteirinho roxo.
    Acredito que depois de uns 3 mandatos trabalhando sério e firme, consigamos endereçar melhor o destino desse país.
    Continue sua saga. Estamos juntos.
    Abs,

    ResponderExcluir
  2. Não sei seu nome, mas voce tem razão. Temos sim políticos honestos e engajados. Infelizmente a outra parte é a que mais tem tido sucesso.
    Por isto acho que temos que de alguma forma ajudar a conscientizar todo o povo Brasileiro.

    ResponderExcluir
  3. Incansável essa sua batalha pelo justo, pelo correto, pelos direitos, pelo desenvolvimento, pela liberdade, pela honestidade e sensatez de nossos gestores e legisladores e tantas outras virturdes adormecidas nessa quase terra-de-ninguém chamada Brasil.
    Seu idealismo é contagiante e é assim que devem ser feitas as mudanças que tanto ansiamos.
    Vamos em frente, companheiro !!!

    ResponderExcluir
  4. Ah... eu consegui unir os nove pontos em 4 retas sem tirar a caneta do papel ...rsrsrsrs

    ResponderExcluir
  5. Rony, realmente... o "carece" não teria fim. Mas, também poderíamos ter o "não carece", por exemplo: de tanta burocracia e de obrigações acessórias nos tributos; de tantos tipos de impostos; de tanto voto de cabresto, etc...

    ResponderExcluir
  6. Ronald, para conseguirmos mover esse povo para o lado sério da coisa é preciso muito tempo e grana.
    O Lula levou 20 anos pra se eleger, gastou uma fortuna pra convencer o povo, milhares de horas e milhas em viagens pra se reeleger e ainda conseguiu se perpetuar no "puder" elegendo "a presidenta".
    Seguindo a mesma cartilha, precisaremos de outro Marcos Valério, um novo mensalão e um monte de larápios de feira, como ele teve, pra refazer o processo e ainda, sem certeza de sucesso pois precisaremos de um cara de pau igual ele, que mente sem ficar vermelho. Percebe como é dificil?
    Não podemos desanimar, mas temos que nos preparar como se fossemos pra guerra e rezar pelo sucesso.
    Abraços,

    ResponderExcluir

Comente aqui o que achou da matéria.