Será que
nosso destino é o de sempre sermos uma colônia de algum país que desponte no cenário
mundial?
Já fomos
colônia de Portugal. Até aí tudo bem, já que foram eles que nos “descobriram”.
Mas em 7 de setembro de 1822, conseguimos nossa independência.
Apesar disto, parece
que gostamos da experiência de termos alguém "nos dizendo o que fazer".
Inglaterra,
Estados Unidos, enfim diversas dependências sejam políticas ou econômicas.
Por muitos
anos trocamos nosso projeto industrial pelo de nos tornarmos um país agrícola. Talvez
daí tenha vindo o Slogan :
Brasil, em se plantando, tudo dá.
Provavelmente
pensavam que um país novo, com tanta
terra e descendentes dos silvícolas, só serviria para plantar chuchu.
Passaram-se
anos, e a partir de alguns governos, a industrialização Brasileira começou a
tomar forma.
Paulatinamente fomos nos tornando auto suficientes em diversos
setores.
Vivemos o
milagre econômico, que talvez estivesse mais para um “milagrinho”, já que durou
pouco.
Anos então
se passaram e nada foi feito pelo básico do país.
A estruturação e modernização da sua infraestrutura.
Afinal toda
obra começa pela base. E quanto melhor a base, tanto melhor ficará a obra.
Carece o país de geração e transmissão de energia elétrica. Vide os constantes
apagões.
Carece de
aeroportos. Isto não preciso explicar muito, certo?
Carece de
estrutura e modernização dos portos marítimos.
Carece de
portos fluviais. Como um país como o Brasil, com tanto rio, não se utiliza
verdadeiramente do transporte fluvial?
Carece de uma malha ferroviária descente e eficiente. Por que será que nunca a criamos????
Carece de
boas estradas rodoviárias, que minimamente possam ser consideradas como tal. Exceção
honrosa ao Estado de São Paulo.
Carece de
educação. Alguém discorda?
Carece de
Saúde. Pense em você tendo que usar um hospital público.
Carece de
redes de tratamento de água e esgoto.
Carece de
transportes coletivos públicos de qualidade.
Carece de
iluminação pública moderna e eficiente.
Carece de
asfaltamento das ruas decentes.
Já me tonei
cansativo. Vou parar por aqui, pois deve haver mais uns sem-número de
“Careces”.
Com certeza,
nos últimos anos, se tivemos algum milagre ou espetáculo do crescimento, não
foi econômico e sim o de “votos”.
Aqui não vimos o milagre da multiplicação dos pães e sim o dos votos.
Estamos
desperdiçando nosso tempo.
Para não dizer, que quando abrirmos nossos olhos,
podemos descobrir que retrocedemos inapelavelmente.
A nossa
política externa, talvez tomando como exemplo bem sucedido do Barão do Rio Branco, vem
levando o Brasil a se tornar agora uma colônia do Oriente em ascensão.
Além disso
teimamos em nos aproximar dos países vizinhos como a falida Venezuela, a
atormentada Argentina, a ainda "nunca nada" Bolívia e a decadente Cuba.
Até do Irã queremos nos aproximar. Sabe-se lá o que tem para nos oferecer. Com certeza interesses escusos estão por trás deste esforço. Alguém deve estar se "dando bem".
Nada contra
em estar ao lado destes países vizinhos, mas jamais desprezar parceiros econômicos
mundiais, que poderiam, estes sim, ajudar a alavancar nossa indústria.
Para quem
ainda não se apercebeu, hoje somos uma colônia econômica dos países do Oriente,
como a China e colônia política de nossos vizinhos, comandado, até agora, pelo
Hugo Chávez (se é que ele ainda tem condições para tal).
Temos que
sair urgente desta mesmice. Temos que mudar nossas cabeças se um dia quisermos
nos tornar verdadeiramente um Império e deixar de ser uma Colônia.
Quando todos
nós conseguirmos encontrar a forma de unir os nove pontos sem tirar a caneta do
papel, com quatro retas e sem passar duas vezes pelo mesmo ponto (não vale colar), talvez
estejamos prontos para a virada.
Até lá, Don
Pedro I vai continuar a se revirar no túmulo, pensando, para que tanto trabalho
para dar o “Grito de Independência” se não era o que queríamos.
Afinal após
190 anos estamos restaurando nossa dependência econômica e política como Brasil
Colônia.
ACORDA BRASIL
perfeito
ResponderExcluirRony, é louvavel seu esforço em nos passar seu pensamento atravéz do Blog, mas, infelizmente meu amigo, é chover no molhado. Os nossos políticos, salvo raríssimas execessões, são um lixo. Não temos Legislativo, não temos executivo e nosso judiciário também está comprometido. Precisamos de um presidente não com aquilo roxo, mas inteirinho roxo.
ResponderExcluirAcredito que depois de uns 3 mandatos trabalhando sério e firme, consigamos endereçar melhor o destino desse país.
Continue sua saga. Estamos juntos.
Abs,
Não sei seu nome, mas voce tem razão. Temos sim políticos honestos e engajados. Infelizmente a outra parte é a que mais tem tido sucesso.
ResponderExcluirPor isto acho que temos que de alguma forma ajudar a conscientizar todo o povo Brasileiro.
Incansável essa sua batalha pelo justo, pelo correto, pelos direitos, pelo desenvolvimento, pela liberdade, pela honestidade e sensatez de nossos gestores e legisladores e tantas outras virturdes adormecidas nessa quase terra-de-ninguém chamada Brasil.
ResponderExcluirSeu idealismo é contagiante e é assim que devem ser feitas as mudanças que tanto ansiamos.
Vamos em frente, companheiro !!!
Ah... eu consegui unir os nove pontos em 4 retas sem tirar a caneta do papel ...rsrsrsrs
ResponderExcluirRony, realmente... o "carece" não teria fim. Mas, também poderíamos ter o "não carece", por exemplo: de tanta burocracia e de obrigações acessórias nos tributos; de tantos tipos de impostos; de tanto voto de cabresto, etc...
ResponderExcluirRonald, para conseguirmos mover esse povo para o lado sério da coisa é preciso muito tempo e grana.
ResponderExcluirO Lula levou 20 anos pra se eleger, gastou uma fortuna pra convencer o povo, milhares de horas e milhas em viagens pra se reeleger e ainda conseguiu se perpetuar no "puder" elegendo "a presidenta".
Seguindo a mesma cartilha, precisaremos de outro Marcos Valério, um novo mensalão e um monte de larápios de feira, como ele teve, pra refazer o processo e ainda, sem certeza de sucesso pois precisaremos de um cara de pau igual ele, que mente sem ficar vermelho. Percebe como é dificil?
Não podemos desanimar, mas temos que nos preparar como se fossemos pra guerra e rezar pelo sucesso.
Abraços,