sexta-feira, 27 de julho de 2012

Blog do Ronald Masijah: Encontrem Robin Hood. O principe John (João Sem Te...

Blog do Ronald Masijah: Encontrem Robin Hood. O principe John (João Sem Te...:   Ainda estou de pé aplaudindo a fantástica e emocionante        (de verdade lágrimas me escorreram), a cerimonia de abertura do Jogos O...

Encontrem Robin Hood. O principe John (João Sem Terra) está por aqui.


  Ainda estou de pé aplaudindo a fantástica e emocionante       
(de verdade lágrimas me escorreram), a cerimonia de abertura do Jogos Olímpicos de Londres, da mesma forma como estava a presidente Dilma e sua filha quando entrou no estádio a delegação Brasileira.
 Bem mais que a emoção demostrada pela Rainha da Inglaterra, que foi flagrada pelas câmeras de televisão dando um trato nas suas cutículas com nada menos que a delegação da Inglaterra desfilando pelo estádio.



  Com certeza, chefes de estado e presidentes devem prestigiar o maior evento de congraçamento entre as nações.  É o momento em que todos deveriam repensar suas divergências para um mundo melhor.

  Mas fica difícil de imaginar uma comitiva presidencial, como a Brasileira que ocupou nada menos que quarenta quartos nos hotés Ritz e Millenium Mayfair de Londres.

  Além disto o governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral, também viajou à Londres para a cerimonia de abertura das olimpíadas com uma comitiva de treze pessoas, incluso sua esposa.
  O governo do Rio gastará dois milhões e duzentos e sessenta mil reais com esta viagem.


  Para facilitar as contas, será um custo da bagatela de R$ 173.846,16 por pessoa. Se fizermos a conta por medalhas olímpicas só com a viagem do governador, as 15 medalhas que o Brasil conquistou em 2008 em Pequim custariam R$150.000 cada. Repito, só com a viagem da comitiva do governador e sua Sra.

  O que será que irão fazer com esta cifra indecorosa por alguns dias em Londres?
  Óbvio que diversas respostas oficiais irão justificar este gasto.

  Se você ainda não entendeu, eu ajudo

É VOCÊ QUEM ESTÁ PAGANDO com os impostos absurdos que são impostos à toda a população, que hoje já chegam à cifra de oitocentos e setenta e cinco bilhões de Reais este ano.

  Mas Rony, afinal somos a 6º maior economia do planeta,  emprestamos dinheiro ao FMI, por que não podemos gastar régias quantias com nossos governantes em suas viagens de lazer? Não é possível que imaginasse que somente iriam, a presidente Dilma, sua filha e o ministro dos esportes Aldo Rabelo.

  Está bem, eles merecem, responderia eu. Mas por que então sempre falta dinheiro para suprir as necessidades básicas da população? Por que é tão difícil e doloroso tomar medidas de desoneração para viabilizar a nossa indústria e o emprego?



  Todas as vezes que números de diversos órgãos de pesquisa e levantamentos, até mesmo o órgão oficial CAGED (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) mostram um desemprego crescente em diversos ramos da economia, sobretudo na Indústria, o Ministro do Trabalho, corre para divulgar e/ou plantar notícias de sucesso na criação de empregos.


  Será que o governo ainda não percebeu que a população não pode ser feita de trouxa perenemente. Será que ainda tem a mentalidade Stalinista ou Mussolinista?

  Pessoal, estamos em outra Era. A Era da globalização das informações, caso ainda não tenham notado.

  Estes dias recebi de um sindicato profissional do setor têxtil uma manifestação muito inteligente em defesa do setor têxtil e vestuário.
  Não consigo entender mais nada. Um governo dos trabalhadores não escutam os próprios trabalhadores?

  Aqui cabe um parênteses. O adjetivo “governo dos trabalhadores” sempre me incomoda pois deixa transparecer que trabalhadores são somente os funcionários ou como prefiro chamar, colaboradores, das empresas. Por que os empresários não são considerados trabalhadores? Os profissionais liberais também não são trabalhadores?

  Enfim, marketing é marketing. Por isto mantenho o raciocínio popular para que seja melhor entendido.

  Voltando ao assunto, O slogan “O Brasil Sem os Têxteis,  está por um fio” é brilhante.



  Reflete exatamente o que irá acontecer. Um setor que emprega tantos trabalhadores, está sendo deixado de lado pelo governo sob a alegação de falta de possibilidades financeiras de desonera-la para deixa-la competitiva.

  Mas para viagens de passeio de políticos, estamos “nadando em dinheiro”.

  O que me conforta é que a passagem de Brasília ao Rio de Janeiro é mais barata do que para Londres. E mais, o Governador do Rio não precisará viajar para assistir a abertura dos jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016.

Ao menos um pouco de economia.


ACORDA BRASIL

domingo, 22 de julho de 2012

Blog do Ronald Masijah: Do dinossauro ao Olimpo

Blog do Ronald Masijah: Do dinossauro ao Olimpo:   Faltando apenas 5 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, parei para pensar sobre a posição do Brasil, neste even...

Do dinossauro ao Olimpo


  Faltando apenas 5 dias para a abertura dos Jogos Olímpicos de Londres, parei para pensar sobre a posição do Brasil, neste evento.

  Na verdade, aqui no Brasil, nem parece que em cinco dias começa o maior evento esportivo mundial dos tempos modernos onde quase trezentos atletas irão representar o país em Londres.

  Se fosse o Campeonato Mundial de Futebol, o país já estaria parado. Aliás, de todos estes atletas, os noticiários só falam de um: Neymar. Para quem não sabe (duvido que tenha alguém) é um dos jogadores (nas olimpíadas são corretamente chamados de atletas) do time Brasileiro de futebol, que estranhamente e por que não vergonhosamente, nunca conseguiu medalha de ouro. Para quem não entendeu, nunca foi campeão.

  E isto que nos autodenominamos “País do Futebol”.

 A culpa é dos atletas? Obviamente não. Afinal somos penta campeões  de futebol no campeonato da categoria.

  Os jogos olímpicos são compostos de trinta modalidades esportivas, que abrangem os diversos biótipos da população mundial. E o Brasil é famoso pela sua miscigenação.

  Então por que o país nunca passou de colocações medíocres  nesta competição?

  Porque nada neste país, fora o futebol, é levado à sério.

  Em país sério, os dirigentes do COB- Comite Olímpico Brasileiro, já teriam sido depostos, há muito tempo. Mas não vamos execrá-los em praça pública sozinhos. A culpa não é somente deles.

  Da mesma forma que tragédias acontecem sempre por uma sucessão de erros, neste caso temos diversos culpados.
  A começar pelo governo federal, que a principal participação nos esportes, fica por conta da foto no Palácio do Planalto com os campeões (quando tem algum).


  Se algum membro do governo ler meu blog, vai se arrepiar todo, me chamando de injusto. Afinal temos o Bolsa Atleta que tem valores entre R$ 370,00 (categoria base) à R$ 3.100,00 (atletas de categoria olímpica).

  Só para lembra-los, senhores governos, uma pessoa que tenha aptidão para algum esporte, precisa treinar de quatro a seis horas diárias para chegar à níveis olímpicos. Além disto precisa de uma alimentação balanceada, suplementação, equipamentos de qualidade, local apropriado de treinamento e por aí vai.

  O esporte mais democrático que temos, a corrida, que só precisa e um calção e um par de tênis, só este, tem um custo próximo de R$ 300,00 aqui no Brasil, para algum que tenha mínimos requisitos tecnológicos. E sua durabilidade é de poucos meses. Portanto o incentivo Bolsa Atleta para alguém da base, só dá para comprar o tênis.

  Só para lembrar o piso salarial de um ascensorista no congresso é      R$ 6.000.

  Se o atleta já estiver em idade de trabalho, então, vai precisar trabalhar à noite para treinar de dia. Daí é que deve ter vindo a expressão “dormir é um vício”. Imagine o rendimento deste atleta.

  Vamos falar um pouco das condições técnicas para o treino.
 Quantos centros de treinamento especializados e perfeitamente equipados temos no país? Para não dizer nenhum e incorrer em erro, talvez uns três ou quatro. Mas com certeza muito aquém dos países que levam o esporte a sério.

  Mas a arrecadação de impostos bate recordes em cima de recordes. E quando fazem alguma instalação que poderia ser usada como centro de treinamento olímpico, como as instalações dos jogos Pan- Americanos, que ocorreram no Rio de Janeiro em 2007, ficam subaproveitadas (deterioradas para alguns) e agora estão sendo reformadas ou refeitas para as olimpíadas de 2016. Ouçam a matéria de uma rádio clicando no link.

  O patrocínio destes esportes pelo capital privado é dificultado pois a contrapartida governamental em termos de desoneração, é pífia. Lembremos que os atletas de base, não irão trazer visibilidade publicitária para estas empresas.
 Portanto, se nem  vôlei,  basquete e outros esportes razoavelmente populares não conseguem, quem dirá os outros. Quem já foi atrás de patrocínio, sabe do que estou falando.

  E a divulgação na imprensa?

 Na escrita, pequenas e esporádicas notas do tamanho dos anúncios fúnebres mais baratos.  
 Na televisiva beira o zero.
 E na radiofônica, mínima. 
 Agora a Band (não sou de fazer publicidade, mas esta vale) inaugurou uma rádio que só fala de esportes. Aleluia! 

Poucas entidades privadas tem investido em esportes olímpicos. O SESI sob o comando da FIESP é uma delas.

Mas é pouco.

  Por isto, os poucos atletas olímpicos Brasileiros, permanecem competindo por várias olimpíadas, até ficarem de bengala. Não há renovação.

  Pelo visto nossos resultados em Londres serão medíocres como sempre foram.
  E infelizmente em 2016 no Rio de Janeiro também, pois quatro anos é muito pouco tempo para formar uma geração olímpica.

  Estamos no período jurássico em esportes olímpicos.

  Mas para os dirigentes, isto não será problema. Já terão conseguido muito dinheiro (sim em subversão) e depois basta demitir o técnico, como fazem os times de futebol.
  Como a memória do povo é curta, no dia seguinte já não se fala mais nisto.

ACORDA BRASIL

sábado, 7 de julho de 2012

Blog do Ronald Masijah: Eram nossos avós astronautas?

Blog do Ronald Masijah: Eram nossos avós astronautas?:   Sim, existia vida inteligente antes do advento do celular.  O desconhecimento, dos adolescentes, de como era a  vida de seus avós e p...

Eram nossos avós astronautas?


  Sim, existia vida inteligente antes do advento do celular.
 O desconhecimento, dos adolescentes, de como era a  vida de seus avós e pais, chega a espantar.

  A tecnologia avançou de uma forma muito rápida nos últimos 100 anos. Lembro-me que, quando adolescente, em fins da década de 60 (chiii estou declarando minha idade), lendo uma revista de tecnologia, um artigo dizendo que um dia teríamos um telefone que transmitiria sua  imagem ao telefone do interlocutor e vice-versa. Um tal de videofone. Imagina, parecia coisa de Júlio Verne. Pois é, já a algum tempo, qualquer celular barato com câmera frontal pode fazer isto.


  Opa...celular? Alguém naquela época, imaginaria que ao invés de ter de pedir à telefonista, com antecedência mínima de doze horas, uma ligação interurbana, poderia simplesmente pegar um aparelhinho menor que um maço de cigarros e falar com qualquer parte do mundo, imediatamente?

  Pasmem geração atual, nós também tínhamos coisas que vocês nem sonham, como por exemplo uma impressora que imprimia simultaneamente ao teclar no teclado. Só era mais complicada de apagar quando errávamos. Chamava-se Máquina de Escrever. Hoje seu som é imitado em diversas apresentações de powerpoint.



  Nossos carros também tinham “trio elétrico”, só que naquela época o trio era composto de, rádio, acendedor de cigarros e desembaçador do vidro traseiro. E não como hoje, espelhos, vidros e travas das portas elétricos.

  Os carros mais sofisticados vinham além do rádio, com um toca fitas. Usava algo como um CD, porém mais divertido, pois por vezes a fita enroscava dentro do aparelho, quando então jogávamos o jogo de paciência mais antigo, que era o de desenroscar a fita sem rasga-la. Não imaginam a sensação de vitória ao conseguir. Muito mais do que vocês tem hoje ao passar de fase num jogo de videogame.


  Pois é... a tecnologia avança à uma velocidade supersônica e acelerando.

  Sabe seu smartphone? É  mais rápido, tem mais memória do que o computador que levou o homem à lua. E cabe no seu bolso.

  Mas não teve preço, o momento que ganhei minha primeira calculadora que tinha o tamanho de uma caixa de sapatos. Preta, linda e pasmem, fazia as quatro operações matemáticas e ainda tinha a tecla valor constante. O máximo. Meus amigos não paravam de admira-la.

  E a primeira televisão colorida? Sim, pessoal, já teve época em que as televisões só passavam imagens em preto e branco (P&B como falam hoje).

  O mundo era maravilhoso. Muito menos poluição. Aquecimento global era a lareira da sala acesa no inverno. As crianças brincavam na rua livres tal qual hoje fazem em condomínios fechados.

  Em 1968 Erich Von Däniken escreveu o Livro Eram os Deuses Astronautas? Óbvio que não eram. Da mesma forma, pessoal mais jovens, seus avós também não eram.

  Ah! Só mais uma coisa.

 Não deixem de usar protetor solar.
 Mas saibam que no nosso tempo usávamos bronzeadores.