Desde os tempos dos nossos
avós, sabemos que não se brinca com doença. Os famosos provérbios “Uma maça por
dia, afasta os médicos” ou “Uma canja de galinha é o melhor remédio” eram
seguidos até que a situação se agravasse. A partir daí era médico, remédios
fortes e até hospital.
Não se brinca com doença. Ela
destrói o nosso organismo e quando aparecem os sintomas, já pode ser tarde. Por
isto a obrigatoriedade de nas publicidades de remédio incluir a frase: “Não
desaparecendo os sintomas, consulte um médico”.
Alguns mais hipocondríacos
tomavam antibióticos, anti-inflamatórios e outros potentes remédios, “só por
precaução”. Por isto com razão o governo resolveu vincular a uma receita médica
a aquisição destes medicamentos.
Além disso quando um paciente
faz um exame e o resultado mostra que está fora dos parâmetros normais, o
medico trata o problema, não muda os parâmetros normais para que o paciente
pense que está saudável. Adianta dizer para um paciente com 40º de febre, que agora esta temperatura passou a ser normal pelos médicos?
Mas por que estou falando
tudo isto? Porque tudo isto parece óbvio quando se trata de medicina. Mas pode não
ser seguida em outras áreas do conhecimento humano como a Economia, por
exemplo.
Estamos vendo que a economia
do país vem mostrando sinais de estar fora dos padrões normais, como mercado
estagnado, indústria em franca agonia e PIB (Produto Interno Bruto) caindo
assustadoramente. Tudo isto à despeito dos esforços da Presidente Dilma em
reaquecer a economia. Ainda não logrou resultado todas as medidas
implementadas.
Mas apesar de ainda existirem
inúmeras medidas (remédios) a serem prescritas,
tem médico querendo mudar os parâmetros para que o paciente se sinta
normal.
O IBGE esta semana resolveu
que vai alterar a forma de cálculo do PIB (obviamente no sentido de gerar
números mais altos) revendo a participação da indústria neste cálculo. Já que
ela está atrapalhando a divulgação de números mais positivos, vamos diminuir a
sua participação na fórmula de cálculo para não atrapalhar o resultado, que
precisa parecer bem melhor, devem estar pensando seus "técnicos".
Isto se chama varrer a sujeira para debaixo do tapete.
Com certeza é mais cômodo do
que promover uma reestruturação tributária que permita à indústria respirar.
Outra doença que vem
acometendo a nossa economia é a perda de geração de empregos.
Sabemos que nem todas as
pessoas são aptas a exercer qualquer tipo de trabalho. A diversidade de
características do ser humano é um axioma.
Portanto a geração de
empregos precisa se dar de uma forma sustentável, distribuída por todos os
setores da economia. Porém é sabido que alguns setores tem predominância no
emprego de um determinado tipo de ser humano.
Por exemplo, difícil imaginar
um estivador mulher. Da mesma forma o setor de vestuário emprega
predominantemente mulheres.
Esta semana o TST (Tribunal Superior do Trabalho),
decidiu que mesmo no período de experiência ( momento no qual a empresa avalia
a aptidão da candidata ao cargo) estiver grávida a mesma adquire estabilidade
como gestante e obviamente depois a licença maternidade.
Ora, como não é permitido que
se faça o teste de gravidez quando da admissão para o período de experiência,
toda mulher que esteja desempregada pode se candidatar à qualquer cargo em
qualquer tipo de empresa que se for admitida como experiência, acaba de ganhar
um emprego de pelo menos quatorze meses (os nove meses de gestação mais cinco
meses de licença maternidade).
O TST está no mínimo sendo hipocondríaco. O
remédio tomado de qualquer jeito como profilaxia pode matar o paciente, como já
vimos. Neste caso está matando o emprego.
Pergunto, que empresa
despreocupadamente irá admitir uma mulher como experiência?
Os setores como
vestuário tendem à desaparecer, seja por altíssimos custos de terem no seu
quadro uma quantidade enorme de trabalhadoras mulheres que nunca ligaram uma
máquina de costura mas conseguiram o emprego por estarem grávidas ou por se transformarem em importadoras pelo receio destes
custos além da já escorchante carga tributária.
Presidente Dilma, não deixe
que setores do governo ou judiciário ponham a perder todo seu esforço.
ACORDA BRASIL
É isso aí Rony, muito bem escrito !!
ResponderExcluirObrigado Joe.
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